Ceuta Não Foi Conquista Mas Começo Dela
de João Marinho dos Santos
Sobre o livro
À medida que vamos desenhando (desde há séculos, se não milénios) o mapa-mundi da globalização, cada Povo, cada Nação também mostra interesse em ir vincando a sua carta nacional. Neste esforço de definir e reforçar cada identidade colectiva, claro está que não se esconde qualquer perigo desde que não se confunda individualização com individualismo.
Ao comemorarmos uma vez mais (agora em 2015) a Conquista de Ceuta, nós Portugueses não pretendemos apoucar os então vencidos, já que é o encontro com os outros que nos move e distingue.
Um encontro que nem mesmo a acirrada guerra religiosa e ideológica de então logrou obliterar por completo; ainda que luta armada e outras actividades geradoras de honra, proveito e fama tenham balanceado um Portugal independente para mais conquistas (ultramarinas), colonizações (sobretudo de espaços sem homens), descobertas (geográficas e humanas) e ensaios (modernos) de governação e administração.
Ceuta, obviamente, não foi começo de tudo isto, mas continua a ser registo de memória e dever de história, que não apenas para os Portugueses; por tal, decidimos redigir esta colectânea de artigos.