Carbono Alterado
de Richard Morgan
Sobre o livro
Uma mistura violenta e frenética de William Gibson, cinema japonês, policial negro e Blade Runner.
No século XXV a Humanidade espalhou-se pela galáxia. A segregação por raça, religião e classe ainda existe, mas os avanços tecnológicos redefiniram a vida tal como a conhecemos: agora os humanos têm um stack no cérebro onde a consciência é armazenada, podendo ser facilmente descarregada para um novo corpo e fazendo da morte um mero piscar num ecrã.
O antigo militar Takeshi Kovacs já morreu várias vezes, mas a última foi particularmente dolorosa. Desta feita é chamado de volta à Terra e atirado para uma conspiração viciosa, mesmo para os padrões de uma sociedade onde até a existência pode ser comprada e vendida.
Num mundo onde a tecnologia oferece o que a religião apenas promete, onde os interrogatórios em realidade virtual significam que se pode ser torturado até à morte (e depois recomeçar de novo), e onde existe um mercado negro de corpos, Kovacs sabe que a última bala que lhe desfez o peito é apenas o começo dos seus problemas.
«Uma ideia deslumbrante... tão intrigante quando revolucionária, que não nos larga até à última página.» Peter Hamilton
Mais um livro de ficção cientifica passado num futuro não muito longínquo em que a humanidade conseguiu vencer a batalha contra as doenças e viver em pseudo imortalidade por um processo de clonagem, isto pelo menos para os ricos e poderosos da sociedade pois para os restantes continua a ser um mundo cruel e sem remorsos. Um dos mais poderosos “imortais” foi morto no seu escritório com as portas trancadas pelo interior, terá sido suicídio?, assassinato?, depois de acordar no seu clone “força” um contrato sobre um antigo militar para que este descubra a verdade sobre este caso. È uma excelente obra para quem gosta de ficção científica mas também policial e acção.