A Rapariga do Lago

Este é um livro que agarra o leitor devido a todos os segredos e mentiras com que nos vamos deparando. Um assassinato em que a polícia não tem quaisquer pistas. Quem morreu foi Becca e é a vida desta rapariga que vamos conhecendo ao longo do livro. Entre o passado e o presente, onde uma repórter está a investigar o caso, o leitor vai ligando os acontecimentos para descobrir o autor deste assassinato. Mas esta reviravolta não consegui prever! Está muito bem escrito!

Tudo acontece quando Becca Eckersley estudante universitária de direito é encontrada morta. A rapariga é de boas famílias o seu pai é advogado e encontra-se a caminho de ser juiz, tem dinheiro, aparentemente sem inimigos. O crime aconteceu numa aldeia turística pequena o que fará com que o aparato seja grandioso. O pai de Becca e a família tentam afastar as atenções que começam a receber. Uma jornalista que está de baixa foi enviada para a pequena vila onde ocorreu o crime e ela tem um mês para documentar a história. O livro vai alternando de ponto de vista e de tempos. Ou seja vemos a Becca ainda viva começando a sua história 14 meses antes da sua morte. E no outro ponto de vista temos uma espécie de detetive amadora. Uma jornalista que se encontra um pouco afastada do mundo do jornalismo por estar a tirar uma licença para descansar depois de ter passado por uma situação traumática, sendo assim o chefe envia-a para tentar desvendar a realidade deste crime. Os dois pontos de vista dão muita dinâmica à história. É interessante ver a forma como a jornalista tenta levar as pessoas a procurarem mais factos e informações para lhe darem sem ter de contactar a família da vítima. É aquele tipo de livros que prende e oferece uma leitura rápida porque existem certas pistas que só são dadas à medida que o livro avança. Tem bastantes voltas e reviravoltas.

Boa história, lê-se de uma assentada só. Só não gosto da construção dos capítulos, a saltar para a frente e para trás.

Na pequena cidade de Summit Lake, a jovem Becca, estudante de direito e filha de um poderoso advogado, foi brutalmente assassinada. O chefe de Kelsey Castle, repórter de investigação, encarrega-a de investigar o caso, para uma reportagem e Kelsey acaba por se aperceber que o caso é mais sinistro do que inicialmente julgava. Primeiro que tudo, tenho que dizer que adorei a estrutura do livro. Iniciamos logo com a cena do brutal crime e depois, alternadamente, temos capítulos de Becca, cerca de 14 meses antes, e de Kelsey, já em Summit Lake e a fazer a sua investigação. Para mim, resultou muito bem, pois o início tem bastante impacto e choque e à medida que vamos avançando sempre ficando na expectativa de quem poderá ter sido e porquê. E apesar de irmos saltitando entre passado e presente, não achei nada confuso e são dois períodos igualmente interessantes, pois permite-nos conhecer melhor as duas personagens Como ponto menos positivo ou aquele que me causou mais estranheza foi a facilidade com que Kelsey se aproxima e consegue a ajuda de personagens importantes, principalmente duas delas, com funções importantes e que acedem prontamente a ajudá-la. Confesso que achei, este aspecto, pouco realista. A narrativa tem uma aura misteriosa, cheia de segredos e suspense, e com um grande final. A sério, que reviravoltas! Ao longo do livro fui tendo as minhas teorias mas não consegui descobrir.