Sobre o livro
O livro "A Mística do Instante" foi galardoado com o Prémio literário Res Magnae 2015, um importante prémio italiano atribuído no campo da ensaística. José Tolentino Mendonça foi o primeiro português e o único não italiano, até à data, a receber este prémio.
O teólogo Karl Rahner assinou uma famosa interjeição que dizia: "o cristão do futuro ou será um místico ou nada será!". Mas temos de entender-nos sobre o que é a mística. Uma interpretação muito disseminada encara-a como uma prática elitista que consiste num desligar-se do mundo para reentrar no espaço interior. A narrativa bíblica, porém, afasta-se propositadamente das versões espiritualistas. Ela defende uma compreensão unitária da vida, não deixando dúvidas sobre o necessário envolvimento dos sentidos corporais na expressão crente. Os sentidos do nosso corpo abrem-nos à presença de Deus no instante do mundo. Eles são grandes entradas e saídas da nossa humanidade e da nossa fé.
A mística do instante reenvia-nos para o interior de uma existência autêntica, ensinando-nos a ser realmente presentes: a ver, a ouvir, a tocar, a saborear, a inebriar-nos com o perfume sempre novo do instante.
Rita Garcia, in Sábado
«Talvez não seja preciso escrever mais do que Tolentino. O padre, o poeta que respondeu ao chamamento – é um chamamento, são duas formas de expressão.»
Anabela Mota Ribeiro, jornal Público
«José Tolentino Mendonça tem vindo a afirmar-se internacionalmente como uma das vozes da espiritualidade do nosso tempo. Ele escreve com clareza e profundidade e a sua linguagem é tanto a de um teólogo como a de um poeta.»
Tomáš Halík (República Checa), autor de Paciência com Deus
«Em Tolentino, a palavra jorra do silêncio e testemunha um exercício de humanidade amplo, inspirado na mansidão, no acolhimento e na cordialidade.»
Luciano Manicardi (Itália), Comunidade de Bose
«A sensibilidade de José Tolentino capta o eterno no tempo, o kairos no chronos, o mistério na contingência.»
Maria Clara Bingemer (Brasil), Universidade Católica-Rio de Janeiro
“Ler as páginas de Tolentino é realizar uma experiência de amizade. As suas palavras são palavras privadas ditas em público. São acolhedoras porque mantêm a raiz profunda da experiência e abrem a um diálogo em que o leitor se sente protagonista.»
Antonio Spadaro, Diretor de La Civiltà Cattolica (Itália)
“A Mística do Instante” inaugura uma nova era na forma e nas fórmulas de dizer os itinerários do quotidiano, afastando ruturas entre alma e corpo, entre o divino e o mundano, porque “o dualismo é um equívoco muito grande e acaba por levar a visão cristã por caminhos que não encontramos sublinhados no Evangelho”.
No seu último livro, José Tolentino Mendonça sugere uma “reconciliação” com o tempo (para vivermos uma “mística de olhos abertos”) e com o corpo (porque “o corpo que somos é uma gramática de Deus”), encontrando nos cinco sentidos referências essenciais para transformar o instante de cada um numa experiência mística.
Paulo Rocha, in Agência Ecclesia
A Mística do Instante é um ensaio filosófico. Tolentino, que é um homem que não só gosta de contrastes, mas também de estabelecer pontes com os outros - pensem estes como ele ou não -, escolheu para apresentar o seu livro o jornalista Carlos Vaz Marques, um declarado ateu. O qual fez uma polémica apresentação de que eu gostei muito, mas que deve ter soado a música dodecafónica a alguns ouvidos menos preparados. A tarefa não podia ser fácil, como se depreende. Tolentino falou de mística e serviu-se dos nossos cinco sentidos para abordar a nossa relação com Deus e Carlos Vaz Marques serviu-se desses mesmos cinco sentidos para falar de paixão, erotismo e temporalidade. E todos ficámos com a impressão - pelo menos, eu fiquei - de que, apesar das diferenças, ambos falavam do mesmo, desse ser humano cuja grande aventura é, afinal, viver!»
Helena Sacadura Cabral
«A mística do instante é o mais recente livro de Tolentino Mendonça. Cada vez mais brilhante, diga-se! O livro... li-o na primeira metade do fim de semana. Para crentes e não crentes, como ficou provado ontem, ao fim da tarde, no lançamento feito pelo agnóstico (assim se autodefiniu) Carlos Vaz Marques. A mim, ajudou-me a compreender o sentido deste meu percurso; como outros o têm vindo a fazer, aliás. Um deles foi o livro de José Frazão, Entre-tanto, de que já dei notícia neste espaço. Dele me lembrei enquanto lia A mística do instante.»
Mário Avelar
«[A mística do instante]… a leitura ainda continua a ser uma forma de combater a pressa… vale a pena concedermos a nós próprios o tempo necessário para este ensaio onde os cinco sentidos são protagonistas e onde descobrimos muito sobre nós, mesmo os não crentes, a proposta é dar tempo a este livro, dar-nos tempo com este livro. Obrigado José Tolentino Mendonça.»
Carlos Vaz Marques «Voltarei ao livro ‘A Mística do Instante’, de José Tolentino Mendonça (Paulinas), mas fica o registo: uma linguagem que procura a beleza e que, através dela, nos reconcilia com o sentido da busca de um Deus sem severidade.»
Francisco José Viegas, in Correio da Manhã
«[em A Mística do Instante] Tolentino Mendonça, padre, poeta, ensaísta, especialista em estudos bíblicos, tradutor e conselheiro no Vaticano, lançou uma nova Teologia dos Sentidos. A gramática espiritual e sensorial do corpo.»
Laurinda Alves, in Observador
Público
«Para Tolentino Mendonça, os sentidos do nosso corpo abrem-nos pois à presença de Deus no instante do mundo. Eles são grandes entradas e saúdas da nossa humanidade e da nossa fé. A mística do instante reenvia-nos para o interior de uma existência autêntica, ensinando-nos a ser realmente presentes: a ver, a ouvir, a tocar, a saborear, a inebriar-nos com o perfume sempre novo do instante.»
Público «[A mística do instante]… a leitura ainda continua a ser uma forma de combater a pressa… vale a pena concedermos a nós próprios o tempo necessário para este ensaio onde os cinco sentidos são protagonistas e onde descobrimos muito sobre nós, mesmo os não crentes, a proposta é dar tempo a este livro, dar-nos tempo com este livro. Obrigado José Tolentino Mendonça.»
Carlos Vaz Marques
«Voltarei ao livro ‘A Mística do Instante’, de José Tolentino Mendonça (Paulinas), mas fica o registo: uma linguagem que procura a beleza e que, através dela, nos reconcilia com o sentido da busca de um Deus sem severidade.»
Francisco José Viegas, in Correio da Manhã
«Só um homem de Deus atento ao seu tempo e aos que o rodeiam pode escrever como Tolentino Mendonça, que fala de Deus a todos, para que todos possam descobrir Deus. Escreve com o coração, para o coração de quem o lê. “A Mística do Instante” é, como todos os seus livros, de leitura obrigatória. Fala-nos da necessidade de redescobrir a importância dos sentidos e de fazer uma reconciliação profunda com o tempo que temos, mas desperdiçamos. Porque, afinal, “Deus vem na vida de todos os dias”.»
Ângela Roque, Rádio Renascença