A Mais Secreta Memória dos Homens
de Mohamed Mbougar Sarr
Descubra mais
Grátis
Sobre o livro
Como nos mais importantes romances de Bolaño, no centro desta história está a procura de um escritor obscuro, autor de um único romance não menos obscuro: T.C. Elimane e o seu livro O Labirinto do Inumano. Ambos são matéria de mito: o homem desapareceu sem deixar rasto, do mesmo modo que parece não haver provas físicas da existência da obra. Apenas uma nota biográfica («senegalês com bolsa de estudos em Paris…»), longínquas recensões («a obra-prima de um jovem negro de África, como nunca se viu em França») e vagas referências de boca a orelha sobre o «Rimbaud negro».
O que nos leva a crer que porventura nem um nem outro terão alguma vez existido. Décadas e décadas volvidas, outro jovem senegalês aspirante a escritor, Diégane Latyr Faye, deambulando por Paris, descobre-lhes o rasto. Num encontro casual com a escritora «maldita» Marème Siga D., «Aranha-mãe» de uma escrita genial e sem compromissos, e por isso considerada uma «pitonisa malfeitora», esta entrega-lhe um volume gasto que é nada menos do que O Labirinto do Inumano. Aqui se lançam os dados e se dão os primeiros passos numa epopeia extraordinária que cruza geografias e gerações, as grandes tragédias da História, e a vida e a obra dos escritores.
De grande energia e originalidade, com uma pujança narrativa e uma versatilidade estilística raras, este romance foi finalista de todos os grandes prémios literários franceses do ano, tendo-lhe sido atribuído o celebrado Prémio Goncourt. A crítica tem sido unânime ao aclamá-lo uma obra-prima.
Le Monde
«Uma meditação sobre o poder irracional da literatura, mas também sobre a força mágica de um livro – poderá ele guiar uma existência?»
Télérama
«De momento, são os prémios que correm atrás dele [MMS].»
L’Union
«Uma homenagem a Yambo Ouologuem e a Roberto Bolaño.»
Le Soir
«Como a literatura poderá ser uma saída para o face a face obsessivo entre a África e o Ocidente.»
La Libération
«Mbougar Sarr assina um hino magistral à literatura, e ao poder intemporal dos romances, das fábulas e dos contos.»
La Provence – Livres
«”Quem era Elimane? Um escritor absoluto? Um plagiador vergonhoso? Um mistificador genial? Um assassino místico? Um devorador de almas? Um nómada eterno? Um libertino distinto? Uma criança à procura do pai?” A chave de Elimane, a sua identidade, é a literatura.»
Le Monde
«Grito de amor à literatura, este romance brilhantíssimo traz luz à história literária africana, como nenhum antes dele.»
Le Point
«Em busca do livro absoluto.»
Le Figaro
«Uma vertigem na qual os questionamentos literários respondem às questões da própria vida.»
Les livre du Soir
«Romance de uma inventividade impressionante, entre a demanda existencial e a declaração de amor à literatura.»
Lire Magazine