A Arte e os Princípios da Guerra

As clássicas obras de estratégia militar A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e Princípios da Guerra, de Carl von Clausewitz, há muito deixaram de ser apenas isso. São, hoje, leituras universais sobre liderança e planeamento nos mais variados contextos, da gestão de empresas ao desporto, passando por estratégias de desenvolvimento pessoal. Nesta edição publicadas em conjunto, são genuínas referências para a gestão de conflitos.

A Arte da Guerra, escrita por volta de 500 a. C. pelo pensador chinês Sun Tzu, é uma das mais essenciais obras sobre teoria militar e estratégia alguma vez redigidas. O livro está estruturado em capítulos que abordam, com mensagens diretas e lógicas, os aspetos ofensivos e defensivos de uma guerra, bem como as ações e reações que devem ser planeadas para diversos cenários. Centrada no segredo, na surpresa e na dissimulação, é uma obra-prima, um exemplo superior de tática referenciado por estudiosos e generais de todo o mundo.

Princípios da Guerra, de Carl von Clausewitz, escrito em 1812, é um ensaio preparado para o então príncipe da coroa da Prússia, Frederico Guilherme, de quem o general Clausewitz era tutor militar. Esta versão do pensamento do autor, na qual se encontram as ideias centrais sobre a ação no terreno, não deve ser confundida com o posterior Da Guerra — publicado, postumamente, em oito volumes —, ou entendida enquanto mero conjunto de noções abreviadas. Enquadrada pela resistência às invasões napoleónicas, é, antes, a base de celebradíssimos conceitos militares, assentes num sólido plano moral e detalhados de forma admiravelmente clara.