William S Burroughs
Biografia
William S. Burroughs nasceu em 1914 no
Missouri. O seu primeiro e mais
autobiográfico romance, Junky, o retrato
clássico do constante ciclo da dependência
das drogas de que foi vítima toda a sua vida.
Em 1951, ao fazer o número de um
Guilherme Tell bêbado, matou
acidentalmente a mulher com quem era
casado. Membro fundador do movimento
Beat, Burroughs celebrizou-se através do
cut-up, método de escrita que utilizou no
romance Naked Lunch (Festim Nu), mas
também da sua intervenção noutras área,
como a pintura, ou as artes performativas.
Morreu em 1997.
Morreu em 1997.
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Bicha
É implacavelmente pessoal, mas também deslumbrantemente político, uma narrativa de aspeto realista que irrompe nas mais fantásticas fantasias, incluindo matérias de tom tão indeterminado que é difícil saber se havemos de desatar aos uivos de riso ou de consternação. Uma vez que não há livros "convencionais" [straight] na obra de Burroughs - cada um deles podia intitular-se Queer - o seu segundo romance é perversamente típico e corresponde ao significado do título como substantivo (homossexual - usado pejorativamente ou com orgulho), adjetivo (esquisito, falso, dúbio), e verbo (frustrar, irritar, desorientar). É verdade que, desde a sua escrita em 1952 até à sua publicação tardia em 1958 e à reputação que o acompanhou ao longo dos vinte e cinco anos que se seguiram, tudo em Queer é desconcertante.
O tiro que matou Joan Vollmer teve um peso imenso na lenda de Burroughs e dos círculos Beat por razões óbvias, mas a associação dessa morte ao segundo romance só veio a fazer-se por volta de 1985, graças a duas linhas, que são mais citadas do que quaisquer outras que Burroughs tenha escrito: "o livro é motivado e moldado por um acontecimento que nunca é mencionado, antes é de facto cuidadosamente evitado: a morte acidental da minha mulher, Joan, com um tiro, em setembro de 1951", e "Sou forçado a chegar à perturbante conclusão de que nunca viria a tornar-me escritor se não fosse a morte de Joan."
(da introdução por Oliver Harris)
O tiro que matou Joan Vollmer teve um peso imenso na lenda de Burroughs e dos círculos Beat por razões óbvias, mas a associação dessa morte ao segundo romance só veio a fazer-se por volta de 1985, graças a duas linhas, que são mais citadas do que quaisquer outras que Burroughs tenha escrito: "o livro é motivado e moldado por um acontecimento que nunca é mencionado, antes é de facto cuidadosamente evitado: a morte acidental da minha mulher, Joan, com um tiro, em setembro de 1951", e "Sou forçado a chegar à perturbante conclusão de que nunca viria a tornar-me escritor se não fosse a morte de Joan."
(da introdução por Oliver Harris)
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