Wei - Wei
Biografia
Nascida, em 1957, numa pequena cidade do sul da China (Nanning), Wei-Wei foi enviada, aos 17 anos, para o campo, na sequência da Revolução Cultural. Foi professora de francês, tendo estudado literatura francesa em Paris, entre 1986 e 1989. Vive actualmente em Inglaterra. A Cor da Felicidade, escrito originalmente em francês, é o seu primeiro romance. Seguiu-se As Flores da China, também traduzido para português pela Casa das letras.
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A Cor da Felicidade
Para que não seja rotulada de ingrata, manda a tradição que a noiva chore sentidamente, mostrando aos convidados a sua tristeza por abandonar a casa paterna. Só após a «cerimónia das lágrimas» ela será ajudada a subir para a liteira que, também segundo a mesma tradição, deverá ser vermelha, a cor da felicidade.
É, com efeito, o vermelho que, apesar das vicissitudes dos homens e dos desastres naturais, irá estar presente no dia-a-dia de Mei-Li, uma jovem que, obrigada a casar com Meng-Yu, trairá o marido com Jing-Ming, por quem se apaixona no dia do seu próprio casamento. Desse adultério nascerá uma filha que, ao contrário da mãe, poderá finalmente escolher o seu destino.
Mais do que a história de uma vida que Mei-Li conta à neta, A Cor da Felicidade é principalmente a saga de uma família chinesa que se estende dos anos 20 até à proclamação da República Popular da China, hesitando entre tradições culturais e um pouco de modernidade trazida pela Revolução Cultural, numa China marcada por convulsões sociais, conflitos e… tons de vermelho.
É, com efeito, o vermelho que, apesar das vicissitudes dos homens e dos desastres naturais, irá estar presente no dia-a-dia de Mei-Li, uma jovem que, obrigada a casar com Meng-Yu, trairá o marido com Jing-Ming, por quem se apaixona no dia do seu próprio casamento. Desse adultério nascerá uma filha que, ao contrário da mãe, poderá finalmente escolher o seu destino.
Mais do que a história de uma vida que Mei-Li conta à neta, A Cor da Felicidade é principalmente a saga de uma família chinesa que se estende dos anos 20 até à proclamação da República Popular da China, hesitando entre tradições culturais e um pouco de modernidade trazida pela Revolução Cultural, numa China marcada por convulsões sociais, conflitos e… tons de vermelho.