Vítor Matias Ferreira
Biografia
Professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Catedrático de Sociologia (aposentado) do IUL. Docência de mais de trinta anos, desde a criação deste instituto. Um dos fundadores do Centro de Estudos Territoriais, entretanto integrado no Centro Dinâmia’Cet. Director, durante alguns anos, da revista daquele centro de estudos, Cidades. Comunidades e Territórios. Publicou diversos livros, bem como capítulos de livros e artigos em publicações nacionais e estrangeiras. Dos livros mais recentes destacam-se Lisboa, de Capital do Império a Centro da Metrópole (1986); Lisboa, a Metrópole e o Rio (coord.) (1997); A Cidade da Expo ’98 em colaboração com Francesco Indovina) (1999), Fascínio da Cidade. Memória e Projecto da Urbanidade (2004).
partilhar
Em destaque VER +
Antecedências e Decorrências do 25 de Abril
Do Instituto de Estudos Sociais (IES), criado em 1962 no âmbito do Ministério das Corporações e Previdência Social, até ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), fundado dez anos depois ao abrigo da reforma do ensino superior concebida por Veiga Simão, existem linhas de continuidade, que neste livro se redescobrem.
Do IES apresenta-se sobretudo o percurso feito, cotejando-o com as circunstâncias mais relevantes do respectivo tempo histórico. O desenvolvimento autónomo do ISCTE em direcção a uma própria identidade científica é atravessado por processos complexos de confrontos e cruzamentos disciplinares — porventura algo desfasados da contemporaneidade mas nela paulatinamente se integrando — os quais também aqui se procuram evidenciar.
Estes percursos têm lugar num período em que se verificou a transição do Estado Novo para o actual regime democrático, neste livro ilustrado por dois movimentos sociais que então abalaram o país: por um lado, os trabalhadores industriais e terciários de empresas situadas sobretudo na região de Lisboa e Setúbal; por outro lado, os habitantes dos bairros pobres ou precários dessa mesma zona e os trabalhadores rurais do Alentejo, todos em busca de condições de vida adequadas e de um estatuto de cidadania social em conformidade com os seus desígnios à época estabelecidos.
Do IES apresenta-se sobretudo o percurso feito, cotejando-o com as circunstâncias mais relevantes do respectivo tempo histórico. O desenvolvimento autónomo do ISCTE em direcção a uma própria identidade científica é atravessado por processos complexos de confrontos e cruzamentos disciplinares — porventura algo desfasados da contemporaneidade mas nela paulatinamente se integrando — os quais também aqui se procuram evidenciar.
Estes percursos têm lugar num período em que se verificou a transição do Estado Novo para o actual regime democrático, neste livro ilustrado por dois movimentos sociais que então abalaram o país: por um lado, os trabalhadores industriais e terciários de empresas situadas sobretudo na região de Lisboa e Setúbal; por outro lado, os habitantes dos bairros pobres ou precários dessa mesma zona e os trabalhadores rurais do Alentejo, todos em busca de condições de vida adequadas e de um estatuto de cidadania social em conformidade com os seus desígnios à época estabelecidos.
bibliografia
- ordenação
- Data Edição
- Ranking
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
19,00€
Imprensa de Ciências Sociais