Vanda Anastácio
Biografia
Vanda Anastácio é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Desde 2015 coordena o Gabinete Cultural da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna. É membro integrado do Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa e colabora regularmente com outros Centros de Investigação em Portugal e no Brasil. Entre as suas publicações destacam-se edições críticas de autores portugueses dos séculos XVI a XVIII. Nos últimos anos tem trabalhado sobre escritoras portuguesas anteriores a 1900. Entre as suas publicações contam-se Visões de Glória (Uma introdução à Poesia de Pêro de Andrade Caminha), 2 vols., (1998), Viagem à Ilha do Amor, do Cavaleiro de Oliveira (2001), as Obras de Francisco Joaquim Bingre, em 6 volumes (2000-2005) o Teatro Completo de Camões (2005) e a correspondência trocada entre a Marquesa de Alorna e a Condessa do Vimieiro (Cartas de Lília e Tirse (1771-1777), 2007. Em 2008 publicou, no Brasil, uma edição dos Sonetos da Marquesa de Alorna e, em 2009 publicou, em Portugal, a coletânea de ensaios A Marquesa de Alorna (1750-1839) Estudos. Em 2013 organizou a obra Uma Antologia Improvável? A escrita das mulheres (1495-1830), publicada pela editora Relógio d’Água. Publicou em 2015 uma antologia das Obras Poéticas da Marquesa de Alorna na Imprensa Nacional. Em 2020, na editora Caleidoscópio publicou o livro Leituras potencialmente perigosas e outros estudos sobre Camões e a sua época.
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Escritos do Cárcere
Neste livro publicam-se quatro obras escritas por D. João de Almeida Portugal, 2.º Marquês de Alorna, durante o período do seu encarceramento no Forte da Junqueira (1759-1777): duas longas cartas escritas no ano de 1764 destinadas, respectivamente, ao filho (D. Pedro de Almeida Portugal) e às duas filhas (D. Leonor e D. Maria Rita), num momento em que D. João julgou estar prestes a morrer; uma terceira missiva, datada de 25 de Janeiro de 1766 dirigida a sua mulher, e um pequeno tratado intitulado Da Paciência nos Trabalhos, no qual D. João procura dar sentido às suas provações a partir de uma visão escatológica do mundo fundada no Catolicismo.
Trata-se de uma documentação particularmente rica em informações sobre pormenores da vida política da época, que surgem mencionados e comentados por alguém que, para além de ter sido testemunha directa do que conta, se revela ser um homem de interesses filosóficos, científicos e literários fora do comum.
A capacidade de análise da situação em que se viu envolvido, bem como as reflexões desenvolvidas pelo Marquês de Alorna sobre o modo doloroso como essa situação o afectou fazem desta obra um testemunho de leitura fascinante.
Trata-se de uma documentação particularmente rica em informações sobre pormenores da vida política da época, que surgem mencionados e comentados por alguém que, para além de ter sido testemunha directa do que conta, se revela ser um homem de interesses filosóficos, científicos e literários fora do comum.
A capacidade de análise da situação em que se viu envolvido, bem como as reflexões desenvolvidas pelo Marquês de Alorna sobre o modo doloroso como essa situação o afectou fazem desta obra um testemunho de leitura fascinante.
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