Thomas More
Biografia
Thomas More (1478-1535) foi um insigne advogado e jurista inglês, exerceu cargos de administração na cidade de Londres e foi deputado ao parlamento em três ocasiões.
A sua vasta experiência profissional e política fez com que Henrique VIII o chamasse a integrar o seu Conselho Real (Privy Council) e, depois, no auge de uma carreira política, o nomeasse Chanceler do Reino, em 1529. Intransigente nos seus princípios morais e de cidadão católico, Thomas More foi condenado à morte pelo mesmo Henrique VIII depois de se recusar a jurar a Lei da Sucessão, e depois da Supremacia, que consagrava o Rei como chefe da Igreja Católica inglesa e consumava a rutura com o Papa.
Foi beatificado em 1886 pelo Papa Leão XIII. Quarenta e nove anos mais tarde, Pio XI canonizava-o.
A sua vasta experiência profissional e política fez com que Henrique VIII o chamasse a integrar o seu Conselho Real (Privy Council) e, depois, no auge de uma carreira política, o nomeasse Chanceler do Reino, em 1529. Intransigente nos seus princípios morais e de cidadão católico, Thomas More foi condenado à morte pelo mesmo Henrique VIII depois de se recusar a jurar a Lei da Sucessão, e depois da Supremacia, que consagrava o Rei como chefe da Igreja Católica inglesa e consumava a rutura com o Papa.
Foi beatificado em 1886 pelo Papa Leão XIII. Quarenta e nove anos mais tarde, Pio XI canonizava-o.
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Utopia
Uma obra única, entre a literatura e a filosofia, que desafia as convicções e as tradições.
Em Utopia, Thomas More concebe uma sociedade sem propriedade privada, na qual os governantes são escolhidos pelo voto popular, os hospitais são gratuitos e os direitos ao divórcio, à eutanásia e à liberdade religiosa são uma realidade.
Ao descrever a sociedade perfeita, forjada com base na razão humana, More recorre ao princípio da racionalidade política, por um lado, mas, por outro, alimenta-se da imaginação e da fuga para um mundo irreal. Mais de 500 anos depois, a palavra utopia é uma das palavras mais ricas, debatidas e controversas de nosso vocabulário e o livro converteu-se num clássico intemporal.
Prefácio de Francisco Louçã
Em Utopia, Thomas More concebe uma sociedade sem propriedade privada, na qual os governantes são escolhidos pelo voto popular, os hospitais são gratuitos e os direitos ao divórcio, à eutanásia e à liberdade religiosa são uma realidade.
Ao descrever a sociedade perfeita, forjada com base na razão humana, More recorre ao princípio da racionalidade política, por um lado, mas, por outro, alimenta-se da imaginação e da fuga para um mundo irreal. Mais de 500 anos depois, a palavra utopia é uma das palavras mais ricas, debatidas e controversas de nosso vocabulário e o livro converteu-se num clássico intemporal.
Prefácio de Francisco Louçã