Sylvain Tesson
Biografia
Sylvain Tesson é um escritor, poeta, ensaísta, explorador e aventureiro francês nascido em 1972. Os seus livros de viagens descrevem o mundo de forma poética e precisa. Antigo alpinista e apaixonado pela escalada de monumentos, era conhecido entre outros acrobatas como o príncipe dos gatos. Escalou, entre outros, Notre-Dame de Paris, a Torre Eiffel e o Monte Saint-Michel – usando por vezes este talento para apoiar causas que lhe eram queridas, tais como a sua defesa do Tibete. A Pantera das Neves é o primeiro dos seus livros publicados em Portugal e foi distinguido com o Prémio Renaudot 2019, um dos mais renomados da literatura francesa.
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A Pantera das Neves
Em 2018, o fotógrafo de vida selvagem Vincent Munier convidou Sylvain Tesson a acompanhá-lo numa viagem ao Tibete numa tentativa de tentarem avistar a esquiva pantera-das-neves.
O grupo de quatro pessoas aterra em Pequim e enceta a viagem até ao planalto, a cinco mil metros de altitude, que é o seu destino, avançando para panoramas cada vez mais majestosos e desérticos.
Quanto mais se afastam da presença humana, mais a natureza se afirma, vibrante de vida selvagem, protegida dos efeitos nefastos da civilização. Aqui, manadas de antílopes, cabras montesas, iaques viajam quilómetros por prados sem fim. O autor descobre a possibilidade de um ritmo diferente. Enérgico e sempre insatisfeito, descobre na contemplação de Vincent, o apelo da quietude. E encontra, na natureza intocada à sua volta, o desejo de renúncia e a vontade de pertencer a um todo. A viagem torna-se uma exploração interior pela contemplação, pelo silêncio e por um outro ritmo de vida a par de uma reflexão sobre as consequências desastrosas da atividade humana sobre o mundo animal.
O grupo de quatro pessoas aterra em Pequim e enceta a viagem até ao planalto, a cinco mil metros de altitude, que é o seu destino, avançando para panoramas cada vez mais majestosos e desérticos.
Quanto mais se afastam da presença humana, mais a natureza se afirma, vibrante de vida selvagem, protegida dos efeitos nefastos da civilização. Aqui, manadas de antílopes, cabras montesas, iaques viajam quilómetros por prados sem fim. O autor descobre a possibilidade de um ritmo diferente. Enérgico e sempre insatisfeito, descobre na contemplação de Vincent, o apelo da quietude. E encontra, na natureza intocada à sua volta, o desejo de renúncia e a vontade de pertencer a um todo. A viagem torna-se uma exploração interior pela contemplação, pelo silêncio e por um outro ritmo de vida a par de uma reflexão sobre as consequências desastrosas da atividade humana sobre o mundo animal.