Susana de Noronha
Biografia
Susana de Noronha é antropóloga e investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES), doutorada em sociologia com distinção e
louvor pela Universidade de Coimbra. É autora do livro premiado A Tinta, a Mariposa e a Metástase: a arte como experiência,
conhecimento e acção sobre o cancro de mama, publicado em 2009 pelas Edições Afrontamento. O seu segundo livro, Objetos
Feitos de Cancro: mulheres, cultura material e doença nas estórias da arte, de 2015, tem o selo das Edições Almedina. Inaugurou
em Portugal os estudos sobre a arte e a cultura material da doença oncológica, o seu campo de trabalho desde 2005. Em 2007 foi
distinguida com o "Prémio CES Para Jovens Cientistas Sociais de Língua Oficial Portuguesa" e em 2003 com o "Prémio
Bernardino Machado" de Antropologia para a/o melhor aluna/o da licenciatura da Universidade de Coimbra. Enquanto fazedora
de textos, é também letrista, com trabalho publicado em três álbuns, um EP e três coletâneas de música Portuguesa.
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Cancro sobre Papel
Esta investigação teve como objetivo a recolha de experiências e estórias de mulheres portuguesas com cancro, contribuindo para a produção de conhecimento nos estudos sociais da arte, saúde e doença.
Desdobrado entre experiência vivida e ciência social, juntando-lhe a arte, construído como um exercício qualitativo, intersubjetivo e transdisciplinar, este projeto introduz os saberes do corpo, a palavra dita, a escrita criativa, a fotografia e o desenho/pintura no centro da investigação, usando-os como recursos, instrumentos, métodos e formas de conhecimento.
Propõe-se uma leitura ontológica, epistemológica e performativa da arte, entendendo-a como um acrescento de experiência ou pedaço de cancro, ou seja, parte do modo como a doença é sentida, entendida e gerida.
A investigadora recolheu estórias de oito mulheres do seu círculo relacional, refletindo sobre os acontecimentos, pessoas, lugares, objetos, materialidades, pensamentos, emoções, sensações e gestos que deram forma às suas experiências.
Uma ciência social ilustrada, combinando texto e imagem, utilizando metodologias visuais e criativas, facilitará e reforçará o impacto social e os resultados públicos da investigação.
Desdobrado entre experiência vivida e ciência social, juntando-lhe a arte, construído como um exercício qualitativo, intersubjetivo e transdisciplinar, este projeto introduz os saberes do corpo, a palavra dita, a escrita criativa, a fotografia e o desenho/pintura no centro da investigação, usando-os como recursos, instrumentos, métodos e formas de conhecimento.
Propõe-se uma leitura ontológica, epistemológica e performativa da arte, entendendo-a como um acrescento de experiência ou pedaço de cancro, ou seja, parte do modo como a doença é sentida, entendida e gerida.
A investigadora recolheu estórias de oito mulheres do seu círculo relacional, refletindo sobre os acontecimentos, pessoas, lugares, objetos, materialidades, pensamentos, emoções, sensações e gestos que deram forma às suas experiências.
Uma ciência social ilustrada, combinando texto e imagem, utilizando metodologias visuais e criativas, facilitará e reforçará o impacto social e os resultados públicos da investigação.