Stéphane Hessel
Biografia
Nasceu no início da revolução russa, mas, em vez da rebelião, preferiu a via da diplomacia e das organizações internacionais.
A experiência da Segunda Guerra mundial - durante a qual escapa duas vezes aos campos de concentração - faz dele um mundialista e um europeísta decidido.
Convencido pela necessidade da união contra novas catástrofes e crente na necessidade de uma organização internacional, contribuiu para a redacção da Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948. «Talvez o período mais ambicioso da minha vida, com o sentimento premente de trabalhar para o futuro e não para a eternidade.»
Pioneiro da ONU, embaixador de França, ligado aos Negócios Estrangeiros e depois ao programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, Stéphane Hessel encarna uma espécie de «civismo mundial» que o leva a empenhar-se alternadamente em prol dos direitos do homem, dos ilegais e dos sem-abrigo, da luta contra as desigualdades e até do confl ito israelo-palestiniano. Entusiasta venerado, presente em todas as frentes, Stéphane Hessel faz da ecologia um dos principais desafios do século XXI e, optimista como é, acredita que a Natureza é «rica em ardis múltiplos», capaz de frustrar todas as armadilhas das suas criaturas.
Stéphane Hessel apela a uma organização mundial para o desenvolvimento e intima as novas gerações a que resistam aos escândalos que as rodeiam e os combatam com toda a energia.
A experiência da Segunda Guerra mundial - durante a qual escapa duas vezes aos campos de concentração - faz dele um mundialista e um europeísta decidido.
Convencido pela necessidade da união contra novas catástrofes e crente na necessidade de uma organização internacional, contribuiu para a redacção da Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948. «Talvez o período mais ambicioso da minha vida, com o sentimento premente de trabalhar para o futuro e não para a eternidade.»
Pioneiro da ONU, embaixador de França, ligado aos Negócios Estrangeiros e depois ao programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, Stéphane Hessel encarna uma espécie de «civismo mundial» que o leva a empenhar-se alternadamente em prol dos direitos do homem, dos ilegais e dos sem-abrigo, da luta contra as desigualdades e até do confl ito israelo-palestiniano. Entusiasta venerado, presente em todas as frentes, Stéphane Hessel faz da ecologia um dos principais desafios do século XXI e, optimista como é, acredita que a Natureza é «rica em ardis múltiplos», capaz de frustrar todas as armadilhas das suas criaturas.
Stéphane Hessel apela a uma organização mundial para o desenvolvimento e intima as novas gerações a que resistam aos escândalos que as rodeiam e os combatam com toda a energia.
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Não Vos Rendais!
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
O mundo como o conhecemos corre o risco de perecer. «Na crise actual», diz Stéphane Hessel, «está em jogo a sobrevivência das conquistas sociais alcançadas nas últimas décadas. O Estado- Providência, os direitos básicos dos cidadãos e dos trabalhadores, o direito à saúde e à educação, a liberdade de imprensa… tudo isto está hoje ameaçado pelo poder insolente do dinheiro e da ditadura dos mercados.»
Stéphane Hessel foi a voz que, graças à publicação do livro-manifesto Indignai-vos!, deu nome ao movimento dos indignados um pouco por todo o mundo. Inspirado pelo movimento que ele próprio inspirou - e que viu como «um sinal de que há seiva nova para revitalizar o corpo social» -, lança neste seu testamento político um fervoroso chamamento para que não cedamos perante a fatalidade, para que nos comprometamos e actuemos, convencido de que a indignação não basta e que é preciso agir para derrubar a oligarquia e reivindicar a verdadeira democracia.
Com a lucidez e a sabedoria que conquistou por ter sido actor de primeira linha no conturbado século XX, Hessel apela à insurreição das consciências e à mobilização pacífica mas concertada, com vista a gerar a metamorfose necessária e reconstruir o futuro da Europa. Pois «será da Europa - que é o mesmo que dizer de nós próprios - que deverá surgir a luz que nos conduzirá à saída do túnel. É a nossa responsabilidade.»
«SEDE AMBICIOSOS. NÃO VOS RENDAIS!»
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
O mundo como o conhecemos corre o risco de perecer. «Na crise actual», diz Stéphane Hessel, «está em jogo a sobrevivência das conquistas sociais alcançadas nas últimas décadas. O Estado- Providência, os direitos básicos dos cidadãos e dos trabalhadores, o direito à saúde e à educação, a liberdade de imprensa… tudo isto está hoje ameaçado pelo poder insolente do dinheiro e da ditadura dos mercados.»
Stéphane Hessel foi a voz que, graças à publicação do livro-manifesto Indignai-vos!, deu nome ao movimento dos indignados um pouco por todo o mundo. Inspirado pelo movimento que ele próprio inspirou - e que viu como «um sinal de que há seiva nova para revitalizar o corpo social» -, lança neste seu testamento político um fervoroso chamamento para que não cedamos perante a fatalidade, para que nos comprometamos e actuemos, convencido de que a indignação não basta e que é preciso agir para derrubar a oligarquia e reivindicar a verdadeira democracia.
Com a lucidez e a sabedoria que conquistou por ter sido actor de primeira linha no conturbado século XX, Hessel apela à insurreição das consciências e à mobilização pacífica mas concertada, com vista a gerar a metamorfose necessária e reconstruir o futuro da Europa. Pois «será da Europa - que é o mesmo que dizer de nós próprios - que deverá surgir a luz que nos conduzirá à saída do túnel. É a nossa responsabilidade.»
«SEDE AMBICIOSOS. NÃO VOS RENDAIS!»