Edgar Morin
Biografia
Filósofo e sociólogo francês, nascido em 1921, foi membro, durante a Resistência e no pós-guerra, do Partido Comunista Francês, do qual foi expulso por discordar da orientação oficial. Morin acredita que é necessário efetuar uma "revolução", mas que esta deve ter presente a ideia de totalidade e complexidade do real. Propõe, como alternativa, o conceito de "totalidade aberta" e de "um pensamento planetário", assentes na permanente revisão e crítica dos princípios orientadores, evitando os dogmas e o pensamento único.
Também no domínio da pesquisa epistemológica, a perspetiva de Morin traduz uma inovação. A sua reflexão nesta área incide sobre o panorama da ciência contemporânea que se apresenta como um "mosaico" de disciplinas isoladas e separadas entre si. Esta fragmentação remete para a necessidade de encontrar um novo método, que repense a tradição científica ocidental. Partindo do desenvolvimento das diversas ciências, especialmente da física, da biologia, da cibernética e da ecologia, Morin transmite a ideia de "complexidade", que caracteriza todas as esferas da atividade humana, desde o mundo físico e natural até ao universo das sociedades humanas. Estas realidades (física e social), têm de ser pensadas de uma forma dinâmica e intercomunicativa: o natural não ser entendido desligado do social e vice-versa, e o todo das partes que o compõem, também perspetivados numa lógica de reciprocidade.
Em síntese, Morin tem como objetivo ultrapassar a visão reducionista e simplista do Homem e do Mundo, que domina o pensamento ocidental há trezentos anos.
Também no domínio da pesquisa epistemológica, a perspetiva de Morin traduz uma inovação. A sua reflexão nesta área incide sobre o panorama da ciência contemporânea que se apresenta como um "mosaico" de disciplinas isoladas e separadas entre si. Esta fragmentação remete para a necessidade de encontrar um novo método, que repense a tradição científica ocidental. Partindo do desenvolvimento das diversas ciências, especialmente da física, da biologia, da cibernética e da ecologia, Morin transmite a ideia de "complexidade", que caracteriza todas as esferas da atividade humana, desde o mundo físico e natural até ao universo das sociedades humanas. Estas realidades (física e social), têm de ser pensadas de uma forma dinâmica e intercomunicativa: o natural não ser entendido desligado do social e vice-versa, e o todo das partes que o compõem, também perspetivados numa lógica de reciprocidade.
Em síntese, Morin tem como objetivo ultrapassar a visão reducionista e simplista do Homem e do Mundo, que domina o pensamento ocidental há trezentos anos.
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Lições de um Século de Vida
Edgar Morin comemorou o seu 100º aniversário. em 8 de julho de 2021, o filho da Terra-pátria completou um século de vida. Pacifista e resistente, comunista e anti estalinista, artesão do saber e arquiteto de o Método, sabe que o dialógico, ao contrário da dialética, associa os opostos sem procurar superar as contradições, está ancorado nas profundezas do seu ser e se encarna no coração da sua existência.
"Viver de morte, morrer de vida": Edgar Morin fez deste fragmento de Heráclito uma das máximas da sua vida. Para a pergunta "Quem sou eu?", responde: «Um pós-marrano, ou seja, um filho de Montaigne (de ascendência judaica) e de Spinoza anatemizado pela sinagoga.» Nesta obra procura tirar lições de uma experiência centenária de vida secular, e espera que as mesmas sejam úteis para todos, não apenas para se questionarem sobre sua própria vida, mas também para encontrarem o seu próprio Caminho.
Aos 100 anos, Edgar Morin continua preocupado com os tormentos do nosso tempo. Este pensador humanista foi testemunha e ator das andanças e esperanças, crises e perturbações do seu século.
Neste livro, transmite-nos as lições extraídas da sua experiência centenária da complexidade humana. Lições de um Século de Vida é um convite à lucidez e à vigilância.
"Viver de morte, morrer de vida": Edgar Morin fez deste fragmento de Heráclito uma das máximas da sua vida. Para a pergunta "Quem sou eu?", responde: «Um pós-marrano, ou seja, um filho de Montaigne (de ascendência judaica) e de Spinoza anatemizado pela sinagoga.» Nesta obra procura tirar lições de uma experiência centenária de vida secular, e espera que as mesmas sejam úteis para todos, não apenas para se questionarem sobre sua própria vida, mas também para encontrarem o seu próprio Caminho.
Aos 100 anos, Edgar Morin continua preocupado com os tormentos do nosso tempo. Este pensador humanista foi testemunha e ator das andanças e esperanças, crises e perturbações do seu século.
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