Sofi Oksanen
Biografia
Sofi Oksanen, de nacionalidade finlandesa e estónia, colocou-se entre os mais promissores jovens escritores finlandeses com a publicação do seu primeiro romance, Stalin's Cows.
Seguiu-se Baby Jane. A purga, publicado pela Alfaguara em 2011, revelou-se um sucesso imediato na Finlândia e em vários outros países, a que se seguiu Quando as pombas desaparecem (Alfaguara, 2015).
Além do louvor e admiração da crítica literária um pouco por todo o mundo, Sofi Oksanen obteve também numerosos prémios literários, entre os quais se contam o Prémio Femina, o Prémio Europeu de Melhor Romance, o Prémio FNAC e o Prémio Nórdico da Academia Sueca.
Vive em Helsínquia, capital da Finlândia, e Norma é o seu quinto romance.
Seguiu-se Baby Jane. A purga, publicado pela Alfaguara em 2011, revelou-se um sucesso imediato na Finlândia e em vários outros países, a que se seguiu Quando as pombas desaparecem (Alfaguara, 2015).
Além do louvor e admiração da crítica literária um pouco por todo o mundo, Sofi Oksanen obteve também numerosos prémios literários, entre os quais se contam o Prémio Femina, o Prémio Europeu de Melhor Romance, o Prémio FNAC e o Prémio Nórdico da Academia Sueca.
Vive em Helsínquia, capital da Finlândia, e Norma é o seu quinto romance.
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A Guerra de Putin Contra as Mulheres
A 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Duas semanas depois, uma organização feminina lituana foi instada a enviar para o terreno todo o stock disponível de testes de violação e contraceção de emergência. Apesar de a rapidez deste pedido ter sido surpreendente, a sua necessidade não o foi. Durante a ofensiva russa, as tropas de Putin seguiram a cartilha que pauta a sua conduta há muitos séculos.
Partindo de um discurso na Academia Sueca sobre a violência que o Kremlin exerce sobre as mulheres, Sofi Oksanen denuncia, num ensaio lúcido e rigoroso, um modus operandi antigo e revoltante: desde Catarina, a Grande, passando pela União Soviética, até aos dias de hoje, o exército russo violenta e humilha as mulheres dos territórios que invade, com vista à subjugação e ao genocídio desses povos.
Juntando testemunhos familiares a uma extensa e minuciosa pesquisa, Sofi Oksanen expõe o modo como a Rússia faz da violação uma arma de guerra, descredibiliza e desumaniza as suas vítimas, e instrumentaliza as mulheres russas para a perpetuação dessa violência.
A Guerra de Putin Contra as Mulheres é um livro fundamental para perceber a cultura bélica russa, que faz uma releitura da história desta potência mundial à luz do colonialismo e resgata as suas vítimas, passadas e presentes, ao silêncio e ao esquecimento.
Partindo de um discurso na Academia Sueca sobre a violência que o Kremlin exerce sobre as mulheres, Sofi Oksanen denuncia, num ensaio lúcido e rigoroso, um modus operandi antigo e revoltante: desde Catarina, a Grande, passando pela União Soviética, até aos dias de hoje, o exército russo violenta e humilha as mulheres dos territórios que invade, com vista à subjugação e ao genocídio desses povos.
Juntando testemunhos familiares a uma extensa e minuciosa pesquisa, Sofi Oksanen expõe o modo como a Rússia faz da violação uma arma de guerra, descredibiliza e desumaniza as suas vítimas, e instrumentaliza as mulheres russas para a perpetuação dessa violência.
A Guerra de Putin Contra as Mulheres é um livro fundamental para perceber a cultura bélica russa, que faz uma releitura da história desta potência mundial à luz do colonialismo e resgata as suas vítimas, passadas e presentes, ao silêncio e ao esquecimento.