Sérgio Valente
Biografia
Sérgio Valente nasceu no Porto em plena ditadura salazarista, no seio de uma família carenciada e politicamente
desperta. Cedo iniciou uma participação social e política que se tornou cada vez mais ativa, marcada por três factos
relevantes: a campanha eleitoral do General Humberto Delgado; a tentativa, bem sucedida, de não ser mobilizado
para a Guerra Colonial; e as três prisões a que é sujeito pela PIDE, em 1969, 1971 e 1973.
Na luta contra o regime, qualquer acontecimento lhe serviria de pretexto para baralhar a ordem estabelecida. A coragem e a convicção da razão que o movia, mais fortes do que o medo, marcaram a sua intervenção e percurso de vida. Fotógrafo de profissão, descobre na sua máquina uma arma com enorme potencial de denúncia e de memória.
Na luta contra o regime, qualquer acontecimento lhe serviria de pretexto para baralhar a ordem estabelecida. A coragem e a convicção da razão que o movia, mais fortes do que o medo, marcaram a sua intervenção e percurso de vida. Fotógrafo de profissão, descobre na sua máquina uma arma com enorme potencial de denúncia e de memória.
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Sérgio Valente
«Uma vez superada uma ditadura, para que nos recordamos dela? Para enraizar a própria democracia que lhe sucedeu? (…) Os Estados democráticos descrevem habitualmente a sua (re)fundação como resultando da superação e da rejeição da opressão (política, social, étnica, cultural, de género…) que caraterizou as ditaduras que os precederam. Isto significa que há um sentido político, cultural, moral, na recordação de uma ditadura. (...)
O legado que Sérgio Valente nos deixa, permitindo fixar uma memória fotográfica dos últimos anos da ditadura e das suas imediatamente posteriores vivências de rejeição e superação, vividos por quem contra ela decidiu resistir, é uma dessas estratégias de memória que, em si mesma, é um trabalho de recuperação da dignidade».
Manuel Loff, Prefácio
O legado que Sérgio Valente nos deixa, permitindo fixar uma memória fotográfica dos últimos anos da ditadura e das suas imediatamente posteriores vivências de rejeição e superação, vividos por quem contra ela decidiu resistir, é uma dessas estratégias de memória que, em si mesma, é um trabalho de recuperação da dignidade».
Manuel Loff, Prefácio
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