Raúl Avelar
Biografia
Raúl Avelar formou-se em Direito pela Universidade Católica, em 2011, tendo ingressado no Mestrado de Cultura e Sociedade na Europa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no mesmo ano. Posteriormente realizou uma pós-graduação em Gestão Cultural pelo ISCTE, em 2013, tendo trabalhado como jurista e investigador para a Sociedade Portuguesa de Autores, entre esse ano e 2017.
Atualmente, após ter estagiado como jornalista em 2010, elabora recensões de álbuns musicais para uma publicação on-line e leciona música, enquanto prossegue os estudos na licenciatura de Música, vertente Jazz, na Universidade de Évora.
Atualmente, após ter estagiado como jornalista em 2010, elabora recensões de álbuns musicais para uma publicação on-line e leciona música, enquanto prossegue os estudos na licenciatura de Música, vertente Jazz, na Universidade de Évora.
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O Cinema Português
Este trabalho procurou detectar quais os constrangimentos existentes ao nível do cinema português no espaço europeu, através de uma análise transdisciplinar, Pois se considera que a compreensão desta problemática não pode ser confinada a uma só dimensão, passando por uma convocação de diferentes áreas do saber, assim como pela reflexão em torno da especificidade histórica e cultural quer da experiência portuguesa quer da que se prende com o espaço europeu em que esta se insere.
Nesse sentido, procurou-se fazer uma análise das diversas vertentes que compõem o cinema português enquanto indústria, desde a sua evolução histórica, evocando conceitos como multiculturalismo e transculturalidade, passando para um levantamento de questões relativas à cultura visual, reflectindo sobre o impacto das novas tecnologias no cinema, e sobre a influência da indústria cinematográfica americana no cinema europeu. De seguida, seguiu-se a análise da legislação portuguesa sobre cinema, os programas de apoio, nacionais e europeus, à distribuição do cinema português. Por fim, analisa-se a distribuição do cinema em Portugal, assim como a relação entre produção e distribuição, a distribuição do cinema português no estrangeiro e a relação entre a distribuição e os programas de apoio no sector. Para melhor contextualização procedeu-se à análise de estudos de caso - grupo Paulo Branco, Ukbar Filmes e António Pedro de Vasconcelos.
«A realidade do cinema enquanto indústria apresenta diversas complexidades, (...) [ali], sublinho que, na minha perspectiva, a indústria cinematográfica portuguesa, por muito pequena que seja, constitui uma indústria. Com efeito, considero que encarar a realidade cinematográfica como algo menos que uma indústria tem implicações que se podem, a meu ver, reflectir negativamente a longo prazo no cinema português. Por outras palavras, a natureza dupla do cinema, na minha opinião, torna redundante a questão, o cinema português é artesanal ou uma indústria? Creio que o essencial é procurar o equilíbrio entre a faceta cultural e económica, tanto ao nível das políticas como da própria forma de actuação dos agentes.»
Nesse sentido, procurou-se fazer uma análise das diversas vertentes que compõem o cinema português enquanto indústria, desde a sua evolução histórica, evocando conceitos como multiculturalismo e transculturalidade, passando para um levantamento de questões relativas à cultura visual, reflectindo sobre o impacto das novas tecnologias no cinema, e sobre a influência da indústria cinematográfica americana no cinema europeu. De seguida, seguiu-se a análise da legislação portuguesa sobre cinema, os programas de apoio, nacionais e europeus, à distribuição do cinema português. Por fim, analisa-se a distribuição do cinema em Portugal, assim como a relação entre produção e distribuição, a distribuição do cinema português no estrangeiro e a relação entre a distribuição e os programas de apoio no sector. Para melhor contextualização procedeu-se à análise de estudos de caso - grupo Paulo Branco, Ukbar Filmes e António Pedro de Vasconcelos.
«A realidade do cinema enquanto indústria apresenta diversas complexidades, (...) [ali], sublinho que, na minha perspectiva, a indústria cinematográfica portuguesa, por muito pequena que seja, constitui uma indústria. Com efeito, considero que encarar a realidade cinematográfica como algo menos que uma indústria tem implicações que se podem, a meu ver, reflectir negativamente a longo prazo no cinema português. Por outras palavras, a natureza dupla do cinema, na minha opinião, torna redundante a questão, o cinema português é artesanal ou uma indústria? Creio que o essencial é procurar o equilíbrio entre a faceta cultural e económica, tanto ao nível das políticas como da própria forma de actuação dos agentes.»