Pedro Urbano
Biografia
Pedro Urbano é investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH / IN2PAST e investigador colaborador do Centro de Estudos Clássicos da FLUL. Doutorado pela NOVA FCSH com a tese Nos bastidores da Corte: O Rei e a Casa Real na crise da Monarquia (1889-1908), financiada pela FCT e vencedora da 23.ª edição do Prémio Victor de Sá. Publicou A Casa Palmela (2008), resultante da sua dissertação de mestrado. Tem também publicado vários capítulos de livros acerca de várias senhoras da corte portuguesa, nomeadamente a infanta D. Antónia de Bragança (2018), D. Leonor da Câmara, marquesa de Ponta Delgada (2021) e D. Mariana das Dores, condessa de Sabugosa e de Murça (2021). Além dos diversos estudos acerca da Casa Real Portuguesa durante o reinado de D. Carlos e de D. Maria II (2022), tem publicado acerca das tapadas e caçadas reais (2020) e do cerimonial fúnebre da monarquia constitucional (2021).
partilhar
Em destaque VER +
Diários
Este livro reúne os quatro volumes de diários manuscritos conhecidos e até agora inéditos, da autoria da 7.ª marquesa de Fronteira, D. Maria Constança da Câmara (1801-1860), redigidos entre 1826 e 1842.
Descendente do navegador João Gonçalves Zarco, filha do senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e da Casa da Taipa, e neta materna dos condes dos Arcos, D. Maria Constança casou em 1821 com o neto da marquesa de Alorna, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, 7.º marquês de Fronteira, 8.º conde da Torre, 8.º conde de Coculim e 10.º conde de Assumar.
Escritos ao longo das duas fases de exílio do casal em vários reinos europeus, causado pela adesão às ideias liberais, e continuados ainda durante a fase posterior do regresso de ambos a Portugal, estes diários abarcam um período politicamente conturbado da história nacional e europeia.
Oferecem um relato vivo e colorido do quotidiano aristocrático, em contacto directo com a corte portuguesa e suas congéneres estrangeiras e revelam um olhar atento às transformações políticas, sociais e culturais do seu tempo.
Escritos de forma mordaz, contundente e opinativa, estes diários apresentam uma narrativa, ora descritiva, ora introspectiva, que constitui um documento essencial para uma melhor compreensão deste período. Trata-se de um raro texto autobiográfico de autoria feminina, que não deixará, certamente, nenhum leitor indiferente.
Descendente do navegador João Gonçalves Zarco, filha do senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e da Casa da Taipa, e neta materna dos condes dos Arcos, D. Maria Constança casou em 1821 com o neto da marquesa de Alorna, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, 7.º marquês de Fronteira, 8.º conde da Torre, 8.º conde de Coculim e 10.º conde de Assumar.
Escritos ao longo das duas fases de exílio do casal em vários reinos europeus, causado pela adesão às ideias liberais, e continuados ainda durante a fase posterior do regresso de ambos a Portugal, estes diários abarcam um período politicamente conturbado da história nacional e europeia.
Oferecem um relato vivo e colorido do quotidiano aristocrático, em contacto directo com a corte portuguesa e suas congéneres estrangeiras e revelam um olhar atento às transformações políticas, sociais e culturais do seu tempo.
Escritos de forma mordaz, contundente e opinativa, estes diários apresentam uma narrativa, ora descritiva, ora introspectiva, que constitui um documento essencial para uma melhor compreensão deste período. Trata-se de um raro texto autobiográfico de autoria feminina, que não deixará, certamente, nenhum leitor indiferente.