Pedro Prostes da Fonseca
Biografia
Pedro Prostes da Fonseca nasceu em Lisboa, em 1962, e iniciou-se no jornalismo em 1988, na agência Lusa, depois de vários anos como documentalista. Entre passagens por vários jornais e revistas, colaborou no Expresso e foi coordenador no semanário Sol. Publicou A Porta para a Liberdade (2014), O Assassino de Catarina Eufémia (2015), Contra as Ordens de Salazar (2016) e Sangue, Suor e Lágrimas (2016) pela editora Matéria-Prima, Dona Branca – A Verdadeira História da Banqueira do Povo (Dream Editora, 2017), Ziguezagues na Política (Desassossego, 2018), Os Maiores Sobressaltos em Portugal (Oficina do Livro, 2019), Incorrigível – A História Desconhecida de Carlos Rates (Ponto de Fuga, 2021), e Vida de Prisão (2018) e Dependência Digital (2024).
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Os Putos do PREC - Os Estudantes no Verão Quente de 1975
Os Putos do PREC - Os Estudantes no Verão Quente de 1975, de Pedro Prostes da Fonseca, é o fantástico retrato de um tempo anacrónico aos olhos de hoje, com os liceus e as escolas em delirante sublevação.
1975. Um ano após a Revolução dos Cravos.
Têm 14, 15, 16 anos e estão autorizados a participar em órgãos de gestão das escolas secundárias.
São activos; devoram livros políticos. a sociedade está agitada, eles estão hiperagitados.
No liceu Pedro Nunes, o Ministério da Educação coloca sargentos para controlar a pancadaria entre os alunos. Um dos militares é barbaramente agredido por jovens do MRPP. o caos no D. Dinis, outro liceu de Lisboa em ebulição, chega a ser tema de discussão na Assembleia da República.
Há as passagens administrativas, as aulas a arrancar em Janeiro, o serviço cívico, as campanhas de alfabetização.
Adolescentes que crescem depressa ao ritmo alucinante dos sobressaltos da cena política do país. Eles e elas que, na sua maioria, só após a revolução tiveram conhecimento da existência de uma ditadura e que acreditam na utopia de uma sociedade radicalmente diferente, inspirada em Marx e Engels, Trótski ou Mao. Ou que, pelo contrário, usam a figura de Salazar como símbolo.
No entanto, debaixo da capa de miúdos traquinas, avessos a qualquer tipo de ordem, são ingénuos. a idade assim o ordena.
1975. Um ano após a Revolução dos Cravos.
Têm 14, 15, 16 anos e estão autorizados a participar em órgãos de gestão das escolas secundárias.
São activos; devoram livros políticos. a sociedade está agitada, eles estão hiperagitados.
No liceu Pedro Nunes, o Ministério da Educação coloca sargentos para controlar a pancadaria entre os alunos. Um dos militares é barbaramente agredido por jovens do MRPP. o caos no D. Dinis, outro liceu de Lisboa em ebulição, chega a ser tema de discussão na Assembleia da República.
Há as passagens administrativas, as aulas a arrancar em Janeiro, o serviço cívico, as campanhas de alfabetização.
Adolescentes que crescem depressa ao ritmo alucinante dos sobressaltos da cena política do país. Eles e elas que, na sua maioria, só após a revolução tiveram conhecimento da existência de uma ditadura e que acreditam na utopia de uma sociedade radicalmente diferente, inspirada em Marx e Engels, Trótski ou Mao. Ou que, pelo contrário, usam a figura de Salazar como símbolo.
No entanto, debaixo da capa de miúdos traquinas, avessos a qualquer tipo de ordem, são ingénuos. a idade assim o ordena.
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