Pedro Guilherme-Moreira
Biografia
Nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7
anos às mãos da professora Laura sem saber fazer
contas de dividir; ela ensinou-o e ele pagou-lhe com
uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17,
empatou o primeiro lugar dos jogos florais da escola
com um rapaz de 12, hoje um conhecido político. Aos
13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o
3.º prémios. Aos 16, ganhou (finalmente sozinho),
porque o menino político entrou na Universidade. No
ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com
Torga no trólei 3, mas nunca se falaram.
Profissionalmente, foi dos primeiros advogados a
ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo
publicado, primeiro, na prestigiada Revista da Ordem
dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25, decidiu
publicar apenas aos 40, porque queria saber, e
escrever, mais. Em 2012 foi agraciado com o prémio de
poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo aparece a meio
do seu «dia», sendo o seu primeiro romance.
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Saramaguíada
"A maior aventura de sempre, obrigatória em qualquer biblioteca.
Espécie de Ilha do Tesouro e Odisseia a caminho de um Saramago ideal, com passagem pelo Lolita, de Nabokov. Saramago (Esse) cruza-se com a parte de dentro dos livros e dos autores que nos maravilharam a todos, de Eça de Queirós a Virginia Woolf, de Confúcio a O'Neill, de Gogol ao Padre António Vieira, de Rodrigues Miguéis ao Margites (de Homero), de Vlado Herzog (mártir do jornalismo brasileiro) a Voltaire (com quem priva), de Campos de Carvalho (surrealista brasileiro) a Alda Lara (a poetisa angolana das meninas pardas), de Fernando Pessoa a alguns dos seus heterónimos, como Maria José e Charles Robert Anon. e vai a todos os lugares, do Hotel Mirana (Lolita) a uma Paris (em dois tempos), de Lisboa à Tormes de Eça, da Corfu de Nabokov à Davos de Thomas Mann.
É uma celebração absoluta da literatura universal. Crítica divertida e mordaz dos tempos pós-modernos, com especial enfoque no jornalismo, é um romance com rasgo, que fazia falta ao nosso quintal. Corre o risco de ser uma obra-prima. Saramago (Esse) recebe uma missão do próprio Dom Quixote, e vai precisar de um escudeiro (Charles) e de um rocim (Shadow).
E de dezenas de outras personagens, que são tudo menos desconhecidas.
E de Pilar, a sua Pilar, de que este livro é a invenção da ponta dos cabelos à ponta do dedão do pé, seguindo-lhe os passos reais, vida fora, e os passos ideais, daqui à imortalidade, que é o que o vício dos livros nos concede a todos."
É uma celebração absoluta da literatura universal. Crítica divertida e mordaz dos tempos pós-modernos, com especial enfoque no jornalismo, é um romance com rasgo, que fazia falta ao nosso quintal. Corre o risco de ser uma obra-prima. Saramago (Esse) recebe uma missão do próprio Dom Quixote, e vai precisar de um escudeiro (Charles) e de um rocim (Shadow).
E de dezenas de outras personagens, que são tudo menos desconhecidas.
E de Pilar, a sua Pilar, de que este livro é a invenção da ponta dos cabelos à ponta do dedão do pé, seguindo-lhe os passos reais, vida fora, e os passos ideais, daqui à imortalidade, que é o que o vício dos livros nos concede a todos."