Pedro Afonso
Biografia
Pedro Afonso nasceu em Santarém em 1968. Em 1993, licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e em 2001 especializou-se em Psiquiatria, tendo realizado o seu internato complementar no Hospital Júlio de Matos. Mestre em Ciências do Sono pela Faculdade de Medicina de Lisboa (2009) concluiu, em 2011, o doutoramento em Psiquiatria e Saúde Mental pela Faculdade de Medicina de Lisboa.
Autor de diversas obras científicas e artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais peer review, publicou igualmente obras de ficção, entre as quais O Inimputável, Esquizofrenia: Conhecer a Doença, Será Depressão ou Simplesmente Tristeza...? ) e da obra de ficção O Dom de Uma Certeza.
Autor de diversas obras científicas e artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais peer review, publicou igualmente obras de ficção, entre as quais O Inimputável, Esquizofrenia: Conhecer a Doença, Será Depressão ou Simplesmente Tristeza...? ) e da obra de ficção O Dom de Uma Certeza.
partilhar
Em destaque VER +
Temas de Ética
«Passado o tempo das revoluções, em que a brutalidade do sangue derramado era o próprio sustento das mudanças […] estamos a viver uma verdadeira revolução cultural, que é insidiosa, mas persistente e com não menor profundidade. Muitas decisões, com fortíssimas implicações sociais, pessoais e até civilizacionais, são tomadas sem uma reflexão consistente que mobilize a inteligência e a cultura nos limites do possível. Vivemos uma inundação de um relativismo frequentemente imediatista, aceite tantas vezes por inércia ou incapacidade de produzir pensamento. Surgem novas ideologias que rapidamente se tornam moda como que preenchendo um vácuo em tantos que, na correria barulhenta, deixam atrás de si e dentro de si um rasto de quase nada. […]
A ética, mais ainda que o direito que ela própria devia inspirar, tem de continuar a ser o alicerce fundador da cidade. a ética, tantas vezes arredada das decisões, tem de ser convocada sempre.
Precisamos de parar. Precisamos de silêncio que permita ouvir a voz do pensamento.
Este livro é um apelo e um apego à lucidez. […]»
Este livro é um apelo e um apego à lucidez. […]»