Paulo Marques da Silva
Biografia
Paulo Marques da Silva (12/12/1966) é natural de Condeixa-a-Nova. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra tem vindo a estudar os processos de alguns escritores e de outras personalidades, da região de Coimbra, ligadas à oposição ao Estado Novo, nos arquivos da PIDE/DGS.
Publicou em 2009 o livro Fernando Namora por entre os dedos da PIDE – A repressão e os escritores no Estado Novo. Em 2010 é um dos coautores da publicação Condeixa paisagem, memória e história, com o trabalho «Estórias» da oposição em Condeixa no tempo de Salazar. No ano de 2015 é publicado o opúsculo Deniz Jacinto entre duas paixões: o teatro e a liberdade, uma seleção de documentos sobre o processo da PIDE de Manuel Deniz Jacinto. Neste mesmo ano publica também um pequeno trabalho intitulado Fernando Namora e a PIDE: anatomia de um processo, integrado no livro Pois não te resta ainda o mundo?, Conferências Fernando Namora, coordenado por Paulo Archer de Carvalho, um conjunto de cinco conferências sobre o escritor condeixense.
Em 2019, publica textos em diversos catálogos e livros e participa em conferências sobre Fernando Namora. Publica também o livro A PIDE e os seus Informadores, o caso de Inácio, que retrata a ação de um importante informador da delegação da PIDE de Coimbra.
Editou, em setembro de 2020, o catálogo Fernando Namora caricaturista que reúne 181 caricaturas efetuadas pelo escritor no meio universitário.
Publicou em 2009 o livro Fernando Namora por entre os dedos da PIDE – A repressão e os escritores no Estado Novo. Em 2010 é um dos coautores da publicação Condeixa paisagem, memória e história, com o trabalho «Estórias» da oposição em Condeixa no tempo de Salazar. No ano de 2015 é publicado o opúsculo Deniz Jacinto entre duas paixões: o teatro e a liberdade, uma seleção de documentos sobre o processo da PIDE de Manuel Deniz Jacinto. Neste mesmo ano publica também um pequeno trabalho intitulado Fernando Namora e a PIDE: anatomia de um processo, integrado no livro Pois não te resta ainda o mundo?, Conferências Fernando Namora, coordenado por Paulo Archer de Carvalho, um conjunto de cinco conferências sobre o escritor condeixense.
Em 2019, publica textos em diversos catálogos e livros e participa em conferências sobre Fernando Namora. Publica também o livro A PIDE e os seus Informadores, o caso de Inácio, que retrata a ação de um importante informador da delegação da PIDE de Coimbra.
Editou, em setembro de 2020, o catálogo Fernando Namora caricaturista que reúne 181 caricaturas efetuadas pelo escritor no meio universitário.
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A PIDE
«A História é feita de pequenas histórias ou, de outro modo, a História pode resolver-se num conjunto de histórias que só têm interesse desde que se tenha uma visão aprofundada e rigorosa dos temas que se abordam. Hoje tudo o que é fácil de ler, de ouvir ou de ver é que parece atrair o interesse, pois não se quer perder tempo a pensar. Pensar leva tempo e este acto dá trabalho e custa dinheiro, supremo bem para alguns.
Ao falar assim, quero apenas expressar, numa síntese, o que é este livro e o seu autor. Não se trata de um conjunto de estórias sem significado, apenas para passar o tempo. São histórias com sentido, que nos dão a conhecer uma das realidades mais duras do Estado Novo, a acção da sua polícia política. (...). São histórias contadas por quem investigou duramente, mas com amor, ao longo de muitos anos e que é autor de obras que só a falta de atenção dos leitores da História, e da Vida, fará passar à margem. Pertencem a um autor que, apesar da sua falta de tempo, se embrenhou no Arquivo da PIDE da Torre do Tombo e estudou a vigilância exercida por agentes e informadores. Assim, escreveu textos importantes sobre as lutas, sempre observadas policialmente, de Fernando Namora, nascido em Condeixa, que é também a terra-natal do autor, ou sobre o informador Inácio, que percorreu o espaço e o tempo a delatar aqueles que lutavam, ou julgavam lutar, pela Liberdade e pela Igualdade.»
Do prefácio de Luís Reis Torgal
Ao falar assim, quero apenas expressar, numa síntese, o que é este livro e o seu autor. Não se trata de um conjunto de estórias sem significado, apenas para passar o tempo. São histórias com sentido, que nos dão a conhecer uma das realidades mais duras do Estado Novo, a acção da sua polícia política. (...). São histórias contadas por quem investigou duramente, mas com amor, ao longo de muitos anos e que é autor de obras que só a falta de atenção dos leitores da História, e da Vida, fará passar à margem. Pertencem a um autor que, apesar da sua falta de tempo, se embrenhou no Arquivo da PIDE da Torre do Tombo e estudou a vigilância exercida por agentes e informadores. Assim, escreveu textos importantes sobre as lutas, sempre observadas policialmente, de Fernando Namora, nascido em Condeixa, que é também a terra-natal do autor, ou sobre o informador Inácio, que percorreu o espaço e o tempo a delatar aqueles que lutavam, ou julgavam lutar, pela Liberdade e pela Igualdade.»
Do prefácio de Luís Reis Torgal
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