Paulo Jorge
Biografia
Nascido em 1995 nas Paivas, Amora. Licenciado em História pela Nova/ FCSH e Mestre em História Contemporânea pela mesma instituição com a dissertação de mestrado intitulada A Oposição ao Estado Novo no concelho de Almada (1933-1974). Participou, ainda na licenciatura, durante os meses de julho a setembro de 2014, na recolha de dados em fontes originais do Arquivo Histórico de Lisboa para o projeto de investigação Lisboa em (r)evolução: o comércio e a cidade do final do século XX ao Estado Novo, coordenado pelo Prof. Doutor Daniel Alves e sediado no Instituto de História Contemporânea. Colaborou durante o mestrado com o Museu da Cidade de Almada na recolha de fontes orais. Apresentou em outubro de 2019 no Congresso Internacional História, Identidade e Património da(s) Polícia(s) realizado no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna a comunicação A Polícia em Almada durante o Estado Novo (1933-1974).
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A Oposição ao Estado Novo no Concelho de Almada
O presente livro analisa a resistência ao Estado Novo no concelho de Almada entre 1933, data da constitucionalização do regime, e 1958, com o término da campanha de Humberto Delgado, tanto do ponto de vista político como cultural.
Por um lado, explana-se a evolução das correntes ideológicas dominantes na oposição almadense desde a I República e estuda-se os principais momentos em que a resistência mais se manifestou em Almada: o 18 de Janeiro de 1934, as greves durante a II Guerra Mundial, as eleições legislativas de 1945 e 1957 e presidenciais de 1949, 1951 e 1958.
Por outro, põe-se em perspectiva o papel do movimento associativo concelhio na criação de um polo de cultura alternativo ao regime e de uma cultura de oposição à ditadura por meio das várias iniciativas culturais que ao longo dos anos se foram desenvolvendo nas colectividades.
"Almada desenvolveu-se entre Lisboa e Setúbal. Por uma banda, a oposição almadense, profundamente regionalista, acompanhando já a tradição republicana espelhada nas páginas de O Almadense, ressentia o menosprezo do poder central face ao concelho. Esta noção dava azo a que se procurasse integrar Almada na resistência ao regime, esperando-se que com a sua queda e, em troca do seu papel nesse mesmo derrube, viesse o tão almejado e continuamente adiado progresso. Por outra, sendo o MUD um movimento de bases nacionais e estando o concelho integrado no distrito de Setúbal, vários oposicionistas almadenses teriam actividade política em Setúbal."
Por um lado, explana-se a evolução das correntes ideológicas dominantes na oposição almadense desde a I República e estuda-se os principais momentos em que a resistência mais se manifestou em Almada: o 18 de Janeiro de 1934, as greves durante a II Guerra Mundial, as eleições legislativas de 1945 e 1957 e presidenciais de 1949, 1951 e 1958.
Por outro, põe-se em perspectiva o papel do movimento associativo concelhio na criação de um polo de cultura alternativo ao regime e de uma cultura de oposição à ditadura por meio das várias iniciativas culturais que ao longo dos anos se foram desenvolvendo nas colectividades.
"Almada desenvolveu-se entre Lisboa e Setúbal. Por uma banda, a oposição almadense, profundamente regionalista, acompanhando já a tradição republicana espelhada nas páginas de O Almadense, ressentia o menosprezo do poder central face ao concelho. Esta noção dava azo a que se procurasse integrar Almada na resistência ao regime, esperando-se que com a sua queda e, em troca do seu papel nesse mesmo derrube, viesse o tão almejado e continuamente adiado progresso. Por outra, sendo o MUD um movimento de bases nacionais e estando o concelho integrado no distrito de Setúbal, vários oposicionistas almadenses teriam actividade política em Setúbal."
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