Paula Morão
Biografia
Maria Paula Nina Morão (n. 1951) licenciou-se em Filologia Românica em 1974 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição onde se doutorou com uma tese sobre a escritora Irene Lisboa e uma tese complementar dedicada a António Nobre, e onde viria a desenvolver o essencial da sua vida de docência, académica e científica, fundamentalmente dedicada à Literatura Portuguesa moderna e contemporânea. Desde a publicação do livro resultante da tese de doutoramento, Irene Lisboa: Vida e escrita, cuja excelência foi de imediato reconhecida com a atribuição do Grande Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores (a que se seguiria o também galardoado estudo O Só de António Nobre – Uma leitura do nome, de 1991), Paula Morão levou a cabo um trabalho fundamental de ensino, edição e divulgação da obra da autora de Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma, tendo sido responsável pela organização dos dez volumes de que dispomos atualmente para um conhecimento aprofundado da sua produção escrita. Tratou-se de um tipo de dedicação crítica e textual que viria a expandir-se a outros autores e a domínios muito específicos, com particular importância no caso da escrita autobiográfica e das diversas práticas de auto-representação, campos nos quais se inscreveu uma boa parte do trabalho colaborativo, de docência e de orientação, que viria a intensificar na Faculdade de Letras, no seu Centro de Estudos Comparatistas e ainda em colaboração com o Centro de Estudos Clássicos.
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A Literatura Clássica ou os Clássicos na Literatura
«O volume que agora se publica é já o sexto da série em que se reúnem ensaios e testemunhos de autores em torno da pervivência dos clássicos gregos e latinos nas literaturas de língua portuguesa (neste caso, obras e autores portugueses e brasileiros), dando voz a estudiosos e investigadores que mostram como este domínio das Humanidades se encontra não só vivo, mas florescente. Os ensaios, apresentados no VI Colóquio Internacional A Literatura Clássica ou os Clássicos na Literatura (31 de Janeiro | 2 de Fevereiro de 2022), escolhidos após processo de avaliação científica, mostram claramente a presença dos clássicos gregos e latinos desde os quinhentistas e autores de seiscentos até ao século XIX (podem ler-se dois artigos sobre obras de Camilo Castelo Branco), passando para obras contemporâneas, recuperando a leitura dos clássicos em obras de Aquilino Ribeiro e de Natália Correia, de António Osório ou António Franco Alexandre ou de R. Lino e Paulo Teixeira, de Gonçalo M. Tavares ou a escritora brasileira Christina Ramalho.»
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