Nuno Martins
Biografia
Nuno Martins nasceu em Lisboa, no dia 4 de junho de 1978. É licenciado pré-Bolonha em Engenharia e Gestão Industrial, pelo Instituto Superior Técnico, membro efetivo da Ordem dos Engenheiros e técnico superior na Administração Pública, na qual ingressou após conclusão do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública, pelo INA - Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (2013). Anteriormente trabalhou numa empresa multinacional, ao serviço da qual participou na obra de construção da central de ciclo combinado de Flevo (870 MW), em Lelystad (Países Baixos).
A diversidade dos seus interesses, aliada à sua pulsão criativa, levaram-no a criar, em abril de 2005, o blogue Pensamento Total, cuja atividade encerrou em janeiro de 2012. Em janeiro de 2011 publicou o seu primeiro livro, UHF: Assombro e Descoberta, editado pela Fonte da Palavra, ao qual se seguiu, em janeiro de 2014, Álvaro Cunhal: O Culto de Um Ideal, também editado pela Fonte da Palavra.
A diversidade dos seus interesses, aliada à sua pulsão criativa, levaram-no a criar, em abril de 2005, o blogue Pensamento Total, cuja atividade encerrou em janeiro de 2012. Em janeiro de 2011 publicou o seu primeiro livro, UHF: Assombro e Descoberta, editado pela Fonte da Palavra, ao qual se seguiu, em janeiro de 2014, Álvaro Cunhal: O Culto de Um Ideal, também editado pela Fonte da Palavra.
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O Factor Humano
«O Factor Humano, de Nuno Martins é um retrato lúcido e substantivo de uma geração que não é de esquerda nem de direita, mas de Centro Comercial, diz-nos o autor com acutilante humor, para logo citar Gramsci em mais séria análise: Eu odeio os indiferentes. Este livro é, assumidamente, contra a indiferença, um corajoso manifesto contra o cinismo e o oportunismo que estrangula os nossos dias, contra a civilização das desigualdades, que tudo desbarata em nome de um único e desumano objectivo: alcançar o poder e submeter o Outro, os Outros, tirar vantagem de uma função que já foi nobre, que já esteve nos sonhos dos homens que fizeram Abril, que lhe abriram as portas e as janelas da claridade e da lisura: o poder como essência ética, como modo de servir o bem-público. O Cinema, o Teatro, a Música e a Literatura, preenchem este discurso que desbrava os contornos ideológicos de uma geração (a que tomou Partido) e os seus referentes culturais. Ser ideologicamente neutro é uma insídia, uma imponderabilidade. Vivemos sob o signo e os limites das nossas opções e somos por elas perseguidos e condicionados: tomar partido e aguentar, como dizia o nosso querido Manuel da Fonseca. Viver é prosseguir um desígnio e esse só pode ser um, digno e justo: tentar transformar a realidade abjecta que nos cerca e ultraja - mudar o mundo. As actuais guerras em curso, consequência do desespero do Império em querer manter um monopólio ideológico e económico em vias de perder-se (e de que Muammar Kadafi foi uma das primeiras vítimas), estão a destruir, a nível global, os alicerces de um são convívio entre nações, dos seus direitos à liberdade, à autossustentabilidade, ao respeito pelas suas opções económicas e políticas, à segurança e bem-estar dos seus povos.»
In prefácio Domingos Lobo
In prefácio Domingos Lobo