Nuno Ferreira Gonçalves
Biografia
Nuno Ferreira Gonçalves, músico, teósofo, investigador e autor, nasceu em Cascais no dia 15 de outubro de 1969. Formado pela Escola de Música do Conservatório Nacional, é docente na área do ensino musical desde 1992.
Iniciou os seus estudos esotéricos na Comunidade Teúrgica Portuguesa em 1998, vindo a fundar em 2010 a Manas Taijasi – Associação Cultural Espiritualista, de que é presidente. Tem-se dedicado com profusão ao estudo comparado das religiões e filosofias do mundo, bem como à pesquisa iconográfica no âmbito da arte sacra e, ainda, à descodificação hermenêutica de textos, símbolos e caracteres enigmáticos.
Autor de Os Obreiros do Grande Ocidente (2015) e de Os Mistérios do Verbo (2016), tem sido um conferencista ativo, realizando vários ciclos de palestras com base numa considerável variedade de temáticas estudadas, e participando como orador em conferências, tertúlias, congressos e simpósios, de que se podem destacar Espiritualidades por uma Nova Terra (organizado pela Associação Fraternidade Jardim de Luz), Congresso Lusófono de Esoterismo Ocidental (organizado pela Universidade Lusófona) e Congresso Som, Música e Sabedoria (organizado pelo Centro Lusitano de Unificação Cultural).
Assina uma rubrica trimestral no Jornal de Sintra intitulada Sintra Esotérica e escreve regularmente artigos para a revista Ophiusa (órgão da OBOD – Ordem do Bardos, Ovates e Druidas) e também para a revista Biosofia (órgão do CLUC – Centro Lusitano de Unificação Cultural).
Iniciou os seus estudos esotéricos na Comunidade Teúrgica Portuguesa em 1998, vindo a fundar em 2010 a Manas Taijasi – Associação Cultural Espiritualista, de que é presidente. Tem-se dedicado com profusão ao estudo comparado das religiões e filosofias do mundo, bem como à pesquisa iconográfica no âmbito da arte sacra e, ainda, à descodificação hermenêutica de textos, símbolos e caracteres enigmáticos.
Autor de Os Obreiros do Grande Ocidente (2015) e de Os Mistérios do Verbo (2016), tem sido um conferencista ativo, realizando vários ciclos de palestras com base numa considerável variedade de temáticas estudadas, e participando como orador em conferências, tertúlias, congressos e simpósios, de que se podem destacar Espiritualidades por uma Nova Terra (organizado pela Associação Fraternidade Jardim de Luz), Congresso Lusófono de Esoterismo Ocidental (organizado pela Universidade Lusófona) e Congresso Som, Música e Sabedoria (organizado pelo Centro Lusitano de Unificação Cultural).
Assina uma rubrica trimestral no Jornal de Sintra intitulada Sintra Esotérica e escreve regularmente artigos para a revista Ophiusa (órgão da OBOD – Ordem do Bardos, Ovates e Druidas) e também para a revista Biosofia (órgão do CLUC – Centro Lusitano de Unificação Cultural).
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A Tradição do Graal em Portugal
Na sua essência, o simbolismo do Graal apela à interioridade, à iniciação, à transformação e à superação. Desvela ao buscador atento uma série de valores genuínos como um tesouro difícil de alcançar. Buscá-lo não tem por meta possuí-lo, antes sê-lo, algo fundamental para o nosso tempo, em que a complexidade de ter precisa de ser gradualmente substituída pela simplicidade de ser.
A demanda do Graal é uma experiência religiosa, íntima, vertical e supra-confessional que encontra um eco profundo na alma lusa. Ela reflecte um anseio semiconsciente, individual e colectivo; uma espécie de nostalgia do impossível, ou saudade inefável de um lugar sem tempo, que existe apenas na eternidade.
«Um estudo sistemático, desenvolvido e esclarecido sobre a tradição e o imaginário da Demanda do Graal na história e na cultura portuguesas.
Partindo dos arquétipos mítico-simbólicos universais do Graal e da sua expressão nas tradições pagãs, cristã e islâmica, Nuno Gonçalves traça o roteiro da sua presença na cultura galaico-portuguesa, destacando a sua evolução na constituição mito-histórica de Portugal. Reconhecendo a anterioridade do tema do Graal em relação à sua leitura cristã, o autor nota bem como, no seio desta, se cruzam abordagens ortodoxas e heterodoxas que, em vez de se combaterem, se fecundam mutuamente.
A par das muitas vias hermenêuticas que este livro abre, o autor tem ainda o inestimável mérito de assumir que a demanda do Graal assume na situação crítica da nossa contemporaneidade uma urgente actualidade. Com efeito, trata-se antes de descobrir a essência mais íntima e universal do que é e do que somos. Estamos perante um imperativo de despertar da consciência que a emancipe da ficção da separação entre si e os outros ou entre o eu e o mundo.»
Paulo Borges
in Prefácio
A demanda do Graal é uma experiência religiosa, íntima, vertical e supra-confessional que encontra um eco profundo na alma lusa. Ela reflecte um anseio semiconsciente, individual e colectivo; uma espécie de nostalgia do impossível, ou saudade inefável de um lugar sem tempo, que existe apenas na eternidade.
«Um estudo sistemático, desenvolvido e esclarecido sobre a tradição e o imaginário da Demanda do Graal na história e na cultura portuguesas.
Partindo dos arquétipos mítico-simbólicos universais do Graal e da sua expressão nas tradições pagãs, cristã e islâmica, Nuno Gonçalves traça o roteiro da sua presença na cultura galaico-portuguesa, destacando a sua evolução na constituição mito-histórica de Portugal. Reconhecendo a anterioridade do tema do Graal em relação à sua leitura cristã, o autor nota bem como, no seio desta, se cruzam abordagens ortodoxas e heterodoxas que, em vez de se combaterem, se fecundam mutuamente.
A par das muitas vias hermenêuticas que este livro abre, o autor tem ainda o inestimável mérito de assumir que a demanda do Graal assume na situação crítica da nossa contemporaneidade uma urgente actualidade. Com efeito, trata-se antes de descobrir a essência mais íntima e universal do que é e do que somos. Estamos perante um imperativo de despertar da consciência que a emancipe da ficção da separação entre si e os outros ou entre o eu e o mundo.»
Paulo Borges
in Prefácio