Normand Baillargeon
Biografia
O filósofo canadiano Normand Baillargeon, nascido em 1958 em Valleyfield (Quebec), ensinou na Universidade do Quebec, em Montreal, entre 1989 e 2015. De há 20 anos a esta parte, assinou, dirigiu, editou e traduziu perto de 50 obras sobre educação, filosofia, literatura ou política. Entre os títulos da sua autoria contam-se Petit cours d’autodéfense intellectuelle (2005), L'Arche de Socrate. Petit bestiaire philosophique (2012) e L'esprit en marche. Pour approfondir le quotidien (2019). Incansável, multiplica as deambulações entre a redação de ensaios e a colaboração com inúmeras publicações escritas e eletrónicas, dos média alternativos como Le Couac e À bâobord! ou de grande público como Voir, Le Devoir e a atividade radiofónica na Radio-Canada, onde foi cronista, numa base semanal, durante cinco anos.
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À Mesa com os Filósofos
«Alimentar-se é uma necessidade que transformámos num prazer, em torno da qual elaborámos rituais e que nos convida a todos a interrogarmo-nos e a tornarmo-nos um pouco filósofos».
À Mesa com os Filósofos é dedicado às inúmeras ligações entre a comida e a filosofia. Bastante mais frequentado do que se possa pensar, este é um domínio de estudo dos mais apetecíveis. Na realidade, para pensar a alimentação, mobilizamos um grande número de disciplinas filosóficas, nomeadamente a ética (devemos comer carne de animais ou abster-nos de o fazer?), a estética (a culinária é uma arte ao mesmo nível que a pintura ou a música?), a epistemologia (os juízos de gosto são puramente subjetivos ou educáveis?) ou a política (devemos deixar impor-se o comércio alimentar mundial ou preferir, em seu lugar, o locavorismo?).
À Mesa com os Filósofos é dedicado às inúmeras ligações entre a comida e a filosofia. Bastante mais frequentado do que se possa pensar, este é um domínio de estudo dos mais apetecíveis. Na realidade, para pensar a alimentação, mobilizamos um grande número de disciplinas filosóficas, nomeadamente a ética (devemos comer carne de animais ou abster-nos de o fazer?), a estética (a culinária é uma arte ao mesmo nível que a pintura ou a música?), a epistemologia (os juízos de gosto são puramente subjetivos ou educáveis?) ou a política (devemos deixar impor-se o comércio alimentar mundial ou preferir, em seu lugar, o locavorismo?).