Nicolau Maquiavel
Biografia
Nicolau Maquiavel é considerado, por muitos, o pai do pensamento político moderno. Nascido em Florença a 3 de maio de 1469, foi um dos mais relevantes filósofos e políticos italianos do século XV. Emmeadosdadécadade1490, após a expulsão da família Médici do governo da região, tornou-se funcionário ao serviço da República Florentina. Foi nessas funções que fez serviços e viagens diplomáticas, o que lhe permitiu conhecer diferentes formas de exercer a política e o poder. Uma das pessoas que admirou terá sido o filho ilegítimo do Papa Alexandre VI, César Bórgia, um importante militar e estadista, que granjeou poder e fama pela força das armas e, sobretudo, da crueldade, da astúcia e do logro – era tão eficaz a levar à morte os adversários como a criar alianças, desde que favorecessem o seu estatuto. O percurso desta figura histórica terá servido a Maquiavel como principal inspiração para a sua obra mais famosa, O Príncipe, de 1513. Um ano antes, com o regresso dos Médici a Florença, Maquiavel perdera o seu cargo político e caíra em desgraça, tendo mesmo sido preso, torturado e exilado. Com a reconquista da liberdade dedicou-se à literatura, tendo então escrito várias das suas obras mais sonantes, como A Arte da Guerra (1519-1520) ou História de Florença (1520-1525). Faleceu a 22 de junho de 1527, na sua Florença, pouco tempo após apresentar este último livro ao seu patrono, o Papa Clemente VII – o mesmo que patrocinou vários obras-primas da História, como O Juízo Final, de Miguel Ângelo, ou A Transfiguração, de Rafael.
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O Príncipe | Maquiavel
Este livro é o encontro de duas figuras de alta grandeza: o florentino Nicolau Maquiavel e o português Jorge de Sena. Eis um livro que junta dois textos de irrepreensível lucidez: O Príncipe, de Maquiavel, e o ensaio Maquiavel, com a fina análise de Jorge de Sena.
Lido quase cinco séculos depois, à luz de Jorge de Sena, O Príncipe ganha um dramatismo e uma actualidade surpreendentes. Não só a personalidade de Maquiavel nos surge em toda a sua humaníssima dimensão, como o retrato político, moral e cultural da época vem matizar a «cândida e vigorosa rudeza» com que Maquiavel «desfibra as grandezas e misérias do poder político», como diz Sena, desmontando o mito do maquiavelismo, e recusando subsumir a acção e o pensamento de Maquiavel a uma obsessão de conquista e poder.
O pensamento de Maquiavel, afirma Sena, «é o contrário daquilo que tem sido pejorativamente acusado de ser; e a exploração que tiranos e ditadores fizeram dele não passa de uma depravação criminosa da sua nobreza intrínseca, da sua coerência empírica, da sua dignidade fundamental».
Lido quase cinco séculos depois, à luz de Jorge de Sena, O Príncipe ganha um dramatismo e uma actualidade surpreendentes. Não só a personalidade de Maquiavel nos surge em toda a sua humaníssima dimensão, como o retrato político, moral e cultural da época vem matizar a «cândida e vigorosa rudeza» com que Maquiavel «desfibra as grandezas e misérias do poder político», como diz Sena, desmontando o mito do maquiavelismo, e recusando subsumir a acção e o pensamento de Maquiavel a uma obsessão de conquista e poder.
O pensamento de Maquiavel, afirma Sena, «é o contrário daquilo que tem sido pejorativamente acusado de ser; e a exploração que tiranos e ditadores fizeram dele não passa de uma depravação criminosa da sua nobreza intrínseca, da sua coerência empírica, da sua dignidade fundamental».
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