Muriel Barbery
Biografia
Muriel Barbery nasceu em 1969, em Casablanca, Marrocos. Formada em Filosofia. A Elegância do Ouriço é o seu segundo romance, premiado com o prémio Georges Brassens em 2006, ano da sua publicação, e o Prix des Libraires, em 2007. Hoje, passados dois anos já vendeu mais de 11 milhões de livros só em França, sem falar de Espanha, Itália e Alemanha, onde permaneceu largos meses nos lugares cimeiros das listas de vendas, e foi ainda publicado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos por importantes editoras e largamente elogiado pela crítica.
partilhar
Em destaque VER +
A Elegância do Ouriço
Número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é burguês, os moradores são gente rica e tradicional. Tudo parece um quadro em que não há movimento: cristalizado, bem organizado, eterno. Mas há duas pessoas que parecem não encaixar.
Para começar, temos Renée, que parece a porteira clássica: baixota, rezingona e sempre pronta a fechar a porta na cara de alguém. na verdade, estamos na presença de uma observadora perspicaz, ora terna, ora ácida, e uma autodidata que esconde bem o seu verdadeiro eu: uma grande apaixonada por livros e arte.
E depois temos Paloma, a filha mais nova da família Josse, que destoa dos pais e da irmã. De tal modo, que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio no dia em que fizer treze anos. Mas, enquanto a data não chega, mantém dois conjuntos de anotações pessoais e filosóficas, os Pensamentos profundos e o Jornal do movimento do mundo: são os relatos das suas experiências íntimas e da vida no prédio.
As duas filósofas, Renée e Paloma, estão inteiramente entregues ao olhar sobre aquelas pessoas tão diferentes delas, àquele mundo onde parecem não pertencer. Mas, um dia, chega um novo morador ao bairro. Kakuro Ozu, um alegre senhor japonês, poderá bem ser o terceiro elemento de um trio perfeito, redentor, que salvará Renée e Paloma da mediocridade e dos espinhos da vida.
Para começar, temos Renée, que parece a porteira clássica: baixota, rezingona e sempre pronta a fechar a porta na cara de alguém. na verdade, estamos na presença de uma observadora perspicaz, ora terna, ora ácida, e uma autodidata que esconde bem o seu verdadeiro eu: uma grande apaixonada por livros e arte.
E depois temos Paloma, a filha mais nova da família Josse, que destoa dos pais e da irmã. De tal modo, que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio no dia em que fizer treze anos. Mas, enquanto a data não chega, mantém dois conjuntos de anotações pessoais e filosóficas, os Pensamentos profundos e o Jornal do movimento do mundo: são os relatos das suas experiências íntimas e da vida no prédio.
As duas filósofas, Renée e Paloma, estão inteiramente entregues ao olhar sobre aquelas pessoas tão diferentes delas, àquele mundo onde parecem não pertencer. Mas, um dia, chega um novo morador ao bairro. Kakuro Ozu, um alegre senhor japonês, poderá bem ser o terceiro elemento de um trio perfeito, redentor, que salvará Renée e Paloma da mediocridade e dos espinhos da vida.