Mário Rui Silvestre
Biografia
Romancista, poeta, historiógrafo. Enquanto presidente da C.L.A.P.A, uma das Associações Ecológicas pioneiras do país, escreveu e dedicou, em cerimónia pública, ao dr. Mário Soares, então Presidente da República, o livro de contos «Do Rio À Margem». Seguiram-se os romances «Para A Morte Não Ter Razão», sobre um caso passional, e as eleições de 1958, a que concorreu o General Humberto Delgado; a «Calma Declinava», pastiche do nouveau roman, sobre as «Viagens na Minha Terra» de Garrett, e a cidade de Santarém. Na Poesia, destacam-se «Caosmologia», com prefácio do poeta, escritor, eurodeputado, e ex-diretor do C.C.B, Vasco Graça Moura, «Poemas do Centenário» e «Ribaterra». Com chancela da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira, editou várias obras historiográficas, salientando-se «As Gloriosas Máquinas do Pão», acerca dos milenares moinhos d'água do Alviela, rio que abasteceu Lisboa durante um século.
Fez parte da Comissão de Honra da «Associação Mais Saramago», e foi responsável por várias livrarias no país da C.D.L (Central Distribuidora Livreira). Ganhou o Prémio Literatura de Viagens, do jornal em espanhol «Novedades de Moscou», e outros em concursos literários diversos. No Ensaio, com chancela da Câmara Municipal de Santarém, e apoio da Comissão Nacional dos Descobrimentos, publicou «Em Torno de Camões», com factos inéditos sobre a vida e obra do Poeta maior da portugalidade, entre outros.
Fez parte da Comissão de Honra da «Associação Mais Saramago», e foi responsável por várias livrarias no país da C.D.L (Central Distribuidora Livreira). Ganhou o Prémio Literatura de Viagens, do jornal em espanhol «Novedades de Moscou», e outros em concursos literários diversos. No Ensaio, com chancela da Câmara Municipal de Santarém, e apoio da Comissão Nacional dos Descobrimentos, publicou «Em Torno de Camões», com factos inéditos sobre a vida e obra do Poeta maior da portugalidade, entre outros.
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Camões
O tempo histórico de Luís Vaz de Camões foi, apesar das conjunturas políticas e mentais adversas, uma época de extraordinário fulgor cultural. O livro que Edições Cosmos vai lançar (Outubro), da autoria de Vítor Serrão e Mário Rui Silvestre, ajuda a clarificar, nas suas heterogeneidades e variações a importância desse momento internacionalizado da Cultura portuguesa (os anos 1550-1580) em que poetas, pintores e demais artistas souberam dar-se as mãos resistindo aos ventos da Inquisição e a outras pressões censórias para afirmarem a sua liberdade de criar e pensar.
Associando-se às comemorações do V Centenário do seu nascimento, o livro 'CAMÕES: Altos Cumes, Scabelicastro e correlatos' (500 pp.) inclui duas componentes: 'Altos Cumes. Seis Estudos sobre Camões e as artes do seu tempo', de Vítor Serrão, e 'O Poeta de Portugal Nasceu em Santarém', de Mário Rui Silvestre. Um historiador de arte e um escritor e romancista unidos num olhar plural sobre a figura e o tempo do poeta.
A tese que defende o nascimento de Camões no ‘sempre enobrecido Scabelicastro’ ganha força (e mais validade que as que advogam como terras de origem Chaves, Porto, Coimbra, Alenquer e Lisboa), sabendo-se que a vila onde nasceu Ana de Sá Macedo, mãe do poeta, era no século XVI um importantíssimo alfobre das artes e letras, passível de influenciar a sua formação.
Nova documentação vem iluminar-nos sobre esse ambiente de fulgor criativo que se estende também ao lugar de Vaqueiros e à ‘corte na aldeia’ dos nobres Coutinho, mecenas de Luís Vaz. Atenção, pois, a um livro que, além da revelação de um poema inédito do vate (um jocoso mote com glosas), traz novidades substantivas sobre a Santarém quinhentista e a figura de Camões à luz das suas relações e circunstâncias.
Associando-se às comemorações do V Centenário do seu nascimento, o livro 'CAMÕES: Altos Cumes, Scabelicastro e correlatos' (500 pp.) inclui duas componentes: 'Altos Cumes. Seis Estudos sobre Camões e as artes do seu tempo', de Vítor Serrão, e 'O Poeta de Portugal Nasceu em Santarém', de Mário Rui Silvestre. Um historiador de arte e um escritor e romancista unidos num olhar plural sobre a figura e o tempo do poeta.
A tese que defende o nascimento de Camões no ‘sempre enobrecido Scabelicastro’ ganha força (e mais validade que as que advogam como terras de origem Chaves, Porto, Coimbra, Alenquer e Lisboa), sabendo-se que a vila onde nasceu Ana de Sá Macedo, mãe do poeta, era no século XVI um importantíssimo alfobre das artes e letras, passível de influenciar a sua formação.
Nova documentação vem iluminar-nos sobre esse ambiente de fulgor criativo que se estende também ao lugar de Vaqueiros e à ‘corte na aldeia’ dos nobres Coutinho, mecenas de Luís Vaz. Atenção, pois, a um livro que, além da revelação de um poema inédito do vate (um jocoso mote com glosas), traz novidades substantivas sobre a Santarém quinhentista e a figura de Camões à luz das suas relações e circunstâncias.