Mário Rui Silvestre
Biografia
Romancista, poeta, historiógrafo. Enquanto presidente da C.L.A.P.A, uma das Associações Ecológicas pioneiras do país, escreveu e dedicou, em cerimónia pública, ao dr. Mário Soares, então Presidente da República, o livro de contos «Do Rio À Margem». Seguiram-se os romances «Para A Morte Não Ter Razão», sobre um caso passional, e as eleições de 1958, a que concorreu o General Humberto Delgado; a «Calma Declinava», pastiche do nouveau roman, sobre as «Viagens na Minha Terra» de Garrett, e a cidade de Santarém. Na Poesia, destacam-se «Caosmologia», com prefácio do poeta, escritor, eurodeputado, e ex-diretor do C.C.B, Vasco Graça Moura, «Poemas do Centenário» e «Ribaterra». Com chancela da Fundação Comendador José Gonçalves Pereira, editou várias obras historiográficas, salientando-se «As Gloriosas Máquinas do Pão», acerca dos milenares moinhos d'água do Alviela, rio que abasteceu Lisboa durante um século.
Fez parte da Comissão de Honra da «Associação Mais Saramago», e foi responsável por várias livrarias no país da C.D.L (Central Distribuidora Livreira). Ganhou o Prémio Literatura de Viagens, do jornal em espanhol «Novedades de Moscou», e outros em concursos literários diversos. No Ensaio, com chancela da Câmara Municipal de Santarém, e apoio da Comissão Nacional dos Descobrimentos, publicou «Em Torno de Camões», com factos inéditos sobre a vida e obra do Poeta maior da portugalidade, entre outros.
Fez parte da Comissão de Honra da «Associação Mais Saramago», e foi responsável por várias livrarias no país da C.D.L (Central Distribuidora Livreira). Ganhou o Prémio Literatura de Viagens, do jornal em espanhol «Novedades de Moscou», e outros em concursos literários diversos. No Ensaio, com chancela da Câmara Municipal de Santarém, e apoio da Comissão Nacional dos Descobrimentos, publicou «Em Torno de Camões», com factos inéditos sobre a vida e obra do Poeta maior da portugalidade, entre outros.
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O Rio que Lisboa Bebeu
O Rio que Lisboa Bebeu, um livro único e raro que lhe vai revelar como, há perto de 150 anos, a população sequiosa e em crescimento da Capital do reino, para cujo abastecimento hídrico e salubridade já não bastava a água do velho Aqueduto das Águas Livres, passou a beber a de um pequeno afluente do Tejo, cuja nascente na Serra d´Aire, a mais de um centena de quilómetros de Lisboa, faz parte, ainda hoje, do mais pródigo manancial de Portugal e um dos maiores da Península.
O Rio que Lisboa Bebeu, reporta-se ao Alviela cujo, durante um século, abasteceu a capital deste país através do mais longo Aqueduto da Península, em 1880 (114 Kms). Resultado de longa pesquisa e assente na história milenar, documentada, deste afluente do Tejo, já usado pelos Templários para mover os seus moinhos, o presente livro aborda, dessa verdadeira epopeia da água, liderada pela C.A.L., Companhia das Águas de Lisboa, antecessora da moderna EPAL, os ecos jornalísticos, literários e artísticos, da chegada do Alviela a Lisboa, e da luta ambiental pela defesa deste rio, paradigma, pelo tempo em que se iniciou, da moderna preocupação pelos ecossistemas a nível nacional, e crise climática e ambiental no mundo.
Antigo presidente da CLAPA, uma das associações ecológicas mais antigas do país, o autor sucedeu aí ao célebre Joaquim Jorge Duarte, o Diabo, pioneiro dos ambientalistas nacionais, à memória de quem este livro é dedicado. Escrito num registo que não enjeita a literariedade poética sem excessos, cuja não colide com a práxis descritiva deste tipo de obras de divulgação, antes a valoriza e engrandece, tornando-a mais humana e de agradável leitura, esta obra vem acrescentar à história do abastecimento de água a Lisboa, à ecologia e luta ambiental pela sustentabilidade do planeta, um efeito borboleta de novo tipo, literário e histórico a um tempo, demonstrando que o particular e o global se completam e unem ao cosmos incomensurável.
O Rio que Lisboa Bebeu, reporta-se ao Alviela cujo, durante um século, abasteceu a capital deste país através do mais longo Aqueduto da Península, em 1880 (114 Kms). Resultado de longa pesquisa e assente na história milenar, documentada, deste afluente do Tejo, já usado pelos Templários para mover os seus moinhos, o presente livro aborda, dessa verdadeira epopeia da água, liderada pela C.A.L., Companhia das Águas de Lisboa, antecessora da moderna EPAL, os ecos jornalísticos, literários e artísticos, da chegada do Alviela a Lisboa, e da luta ambiental pela defesa deste rio, paradigma, pelo tempo em que se iniciou, da moderna preocupação pelos ecossistemas a nível nacional, e crise climática e ambiental no mundo.
Antigo presidente da CLAPA, uma das associações ecológicas mais antigas do país, o autor sucedeu aí ao célebre Joaquim Jorge Duarte, o Diabo, pioneiro dos ambientalistas nacionais, à memória de quem este livro é dedicado. Escrito num registo que não enjeita a literariedade poética sem excessos, cuja não colide com a práxis descritiva deste tipo de obras de divulgação, antes a valoriza e engrandece, tornando-a mais humana e de agradável leitura, esta obra vem acrescentar à história do abastecimento de água a Lisboa, à ecologia e luta ambiental pela sustentabilidade do planeta, um efeito borboleta de novo tipo, literário e histórico a um tempo, demonstrando que o particular e o global se completam e unem ao cosmos incomensurável.