Marie NDiaye
Biografia
Marie NDiaye nasceu em Pithiviers, França, em 1967. Passou a infância num subúrbio de Paris, com a mãe e o irmão. Romancista, ensaísta, argumentista e dramaturga, começou a escrever precocemente. Considerada um prodígio literário, publicou o primeiro romance — Quant au riche avenir — aos 17 anos, nas Éditions de Minuit, pela mão do célebre editor Jérôme Lindon. Nos anos seguintes, publicou vários romances e peças de teatro. Em 2001, venceu o Prémio Femina, com Rosie Carpe. Trois femmes puissantes foi distinguido com o Prémio Goncourt em 2009, ano em que a escritora foi viver para Berlim. Ladivine foi finalista do International Dublin Literary Award, em 2018. A Vingança é Minha, romance que inaugura a publicação de Marie NDiaye na Alfaguara, foi finalista do National Book Critics Circle Award (EUA). Os seus livros estão publicados em diversos países. Firmemente estabelecida no panteão da literatura europeia, Marie NDiaye recebeu o Grande Prémio de Teatro da Academia Francesa (2012), o Prémio Nelly Sachs (2015), o Prémio Marguerite Yourcenar (2020, atribuído ao conjunto da sua obra) e o Austrian State Prize for European Literature (2023).
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A Vingança é Minha
«Não me interessas e já não tenho medo de ti. Não me interessas, já não me preocupo em saber quem tu és para mim. […] Estás desfeito, lutei, venci, já não me dizes respeito.»
A Dr.ª Susane — 42 anos, advogada em Bordéus — recebe a visita de Gilles Principaux, que lhe pede para representar a sua mulher, Marlyne, acusada de um horrendo homicídio. Susane julga reconhecer neste homem o rapaz com quem se cruzou certa tarde, décadas antes. Desse encontro, guarda a reminiscência difusa de uma paixão fulgurante, mas é incapaz de recordar o que aconteceu realmente naquele dia, naquele quarto. Quem é Gilles Principaux? Pai e marido dedicado, ou um homem manipulador e impiedoso?
A Vingança É Minha evoca a atmosfera tensa e a energia convulsa dos romances de Elena Ferrante, ou a densidade psicológica dos livros de Patricia Highsmith. Propulsionado por uma inquietação nuclear, eis o retrato vívido de uma mulher enredada na incerteza da sua própria história: uma incerteza que ameaça precipitar a sua ruína.
A Dr.ª Susane — 42 anos, advogada em Bordéus — recebe a visita de Gilles Principaux, que lhe pede para representar a sua mulher, Marlyne, acusada de um horrendo homicídio. Susane julga reconhecer neste homem o rapaz com quem se cruzou certa tarde, décadas antes. Desse encontro, guarda a reminiscência difusa de uma paixão fulgurante, mas é incapaz de recordar o que aconteceu realmente naquele dia, naquele quarto. Quem é Gilles Principaux? Pai e marido dedicado, ou um homem manipulador e impiedoso?
A Vingança É Minha evoca a atmosfera tensa e a energia convulsa dos romances de Elena Ferrante, ou a densidade psicológica dos livros de Patricia Highsmith. Propulsionado por uma inquietação nuclear, eis o retrato vívido de uma mulher enredada na incerteza da sua própria história: uma incerteza que ameaça precipitar a sua ruína.