Maria Engrácia Leandro
Biografia
Mª Engrácia Leandro, prosseguiu todos os estudos universitários em Sociologia na Universidade René Descartes - Sorbonne Paris V. Entre 1986-2011, foi docente da Universidade do Minho, onde leccionou várias áreas da Sociologia. Tem prosseguido investigação em Sociologia, cujas prioridades têm incidido sobre a sociologia das migrações internacionais, família, saúde, laços sociais, pobreza, religião e dinâmicas sociais e culturais. Desde Janeiro de 2011, é investigadora do CIES - ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa. É autora de vários trabalhos em forma de artigos, livros e capítulos de livros publicados no país e no estrangeiro e de várias comunicações e conferências em eventos científicos, mas também em eventos de vulgarização.
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Espaço Religioso das Promessas
Designar, com rigor, o fenómeno das promessas aos entes sagrados, nas sociedades hodiernas, caracterizadas pela racionalidade, ciência, tecnologia e uma bem menor influência da religião, poderá parecer, à primeira vista, algo do passado. Só que o estudo destas realidades continua a mostrar que se trata de algo comum entre muitos crentes, independentemente da sua posição perante a prática religiosa.
Se reparamos bem, desde tempos de antanho que os humanos se sentem inquietos perante o desconhecido e o misterioso. Admiram a natureza, colocam-se questões acerca da sua existência e tendem a implorar às forças celestes a sua protecção para a vida, mormente em situações que consideram mais preocupantes.
Na actualidade, em sociedades mais propícias a proporcionar melhores condições de vida, ainda que continue a haver muitos indivíduos e famílias que estão arredados destas prerrogativas, nem por isso muitos crentes deixam de fazer promessas aos entes sagrados, visando alcançar, por esta via, o que procuram e que consideram não ser acessível por outros meios. Para alguns, estas diligências podem ser mesmo uma maneira de fazer a gestão de muitas circunstâncias da vida.
Se reparamos bem, desde tempos de antanho que os humanos se sentem inquietos perante o desconhecido e o misterioso. Admiram a natureza, colocam-se questões acerca da sua existência e tendem a implorar às forças celestes a sua protecção para a vida, mormente em situações que consideram mais preocupantes.
Na actualidade, em sociedades mais propícias a proporcionar melhores condições de vida, ainda que continue a haver muitos indivíduos e famílias que estão arredados destas prerrogativas, nem por isso muitos crentes deixam de fazer promessas aos entes sagrados, visando alcançar, por esta via, o que procuram e que consideram não ser acessível por outros meios. Para alguns, estas diligências podem ser mesmo uma maneira de fazer a gestão de muitas circunstâncias da vida.
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