Maria do Carmo Piçarra
Biografia
Maria do Carmo Piçarra é investigadora contratada no ICNOVA FCSH, professora na Universidade Autónoma de Lisboa e programadora de cinema. Doutorada em Ciências da Comunicação, os seus principais temas de investigação são as representações cinematográficas (pós)coloniais, a propaganda filmada e a censura durante a ditadura em Portugal, as mulheres nas descolonizações e os usos militantes da imagem. Publicou, entre outros títulos e artigos em revistas científicas, Olhar de Maldoror. Singularidade de um cinema político (2022), Projectar a Ordem. Cinema do Povo e propaganda salazarista (2020), Azuis Ultramarinos. Propaganda colonial e censura no cinema do Estado Novo (2015). Foi editora principal de (Re)Imagining African Independence. Film, Visual Arts and the Fall of the Portuguese Empire (2017) e, com o realizador Jorge António, da trilogia Angola, o Nascimento de Uma Nação (2013, 2014, 2015).
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Catembe
Proibido após ser sujeito ao maior número de cortes na história do cinema português, Catembe é uma «caixa negra» reveladora da mentalidade e da prática censória da ditadura. Enquadrada por uma lei nunca regulamentada, a censura era opaca e tão arbitrária quanto dependente da subjectividade dos censores.
Neste documentário ficcional, que pretendia mostrar quem eram e como viviam os habitantes de Lourenço Marques, hoje Maputo, Faria de Almeida usou o cinema directo para mostrar sete dias na vida local, serviu-se do humor e da ficção para caricaturar questões sociais e políticas, e desvelou uma convivência racial desenquadrada do que era desejável oficialmente.
A nova versão de Catembe, resultante da montagem das sequências sobreviventes à amputação do filme, foi digitalizada pelo projecto FILMar da Cinemateca e, num gesto de reparação simbólica, estreou com o trailer original, em 2023. Este livro é mais uma forma de o partilhar, e de contar a história do documentário e da sua época.
Inclui DVD com o filme e versão fac-similada do guião original.
Neste documentário ficcional, que pretendia mostrar quem eram e como viviam os habitantes de Lourenço Marques, hoje Maputo, Faria de Almeida usou o cinema directo para mostrar sete dias na vida local, serviu-se do humor e da ficção para caricaturar questões sociais e políticas, e desvelou uma convivência racial desenquadrada do que era desejável oficialmente.
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