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Poder e Tempo Mundial
Vivemos um tempo de rutura, embora não possamos deixar de considerar as longas durações, os ciclos longos, que historiadores como Braudel tão bem explicaram em obras fundamentais. Mas, porque vivemos tempos de rutura, vivemos igualmente acontecimentos que constituem como pontos onde desaguam processos mais complexos e lentos, por vezes sinuosos, por entre corsi e ricorsi, como disse Vico, e que pela sua amplitude enquanto acontecimentos nos obrigam a considerar novos tempos, ou a olhar o passado como sendo eras que de algum modo fecharam o seu ciclo. Neste sentido, pode falar-se, como o fizeram Jaspers ou Eisenstadt, de uma era axial, por exemplo, que pode ter chegado, ou não, ao seu fim.
(…) estes textos, analisando contextos, identidades, problemas de língua e cultura, são textos sobre o Poder, em torno do qual giram, de múltiplas maneiras, as novas demandas de povos e gentes que antes nunca tiveram uma voz.
(…) estes textos, analisando contextos, identidades, problemas de língua e cultura, são textos sobre o Poder, em torno do qual giram, de múltiplas maneiras, as novas demandas de povos e gentes que antes nunca tiveram uma voz.