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Introdução à História
Cofundador, em 1929, da revista Annales, o grande historiador Marc Bloch, foi uma das vítimas de Klaus Barbie. Fuzilado em 1944, deixou inacabada uma obra de metodologia, Introdução à História, publicada em 1949 graças ao empenho de Lucien Febvre.
Nesta nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, o seu filho Etienne Bloch, oferece-nos o texto integral, sem qualquer alteração aos originais. Com efeito, Lucien Febvre não teve à sua disposição todos os manuscritos e ele próprio introduzira algumas pequenas modificações. Fica assim reunido, o conjunto dos manuscritos de Bloch, incluindo uma redacção anterior à que é conhecida, até aqui inédita, assim como os diferentes planos e folhas de esboço, a partir dos quais foi elaborada a redacção definitiva.
E dizer quanto esta edição é capital parece desnecessário. Não só vamos descobrindo a obra na sua forma integral, como a vemos a dar forma a uma legitimação da ciência histórica, definindo práticas, objectivos, uma ética, um ofício.
Redescobrir-se-á também a modernidade da presente reflexão, do olhar lançado sobre a história, esta ciência em marcha, esta ciência dos homens no tempo, na qual se baseia a esperança de que as «sociedades consentirão, finalmente, organizar-se racionalmente, com a sua memória e um conhecimento de si mesmas».
Nesta nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, o seu filho Etienne Bloch, oferece-nos o texto integral, sem qualquer alteração aos originais. Com efeito, Lucien Febvre não teve à sua disposição todos os manuscritos e ele próprio introduzira algumas pequenas modificações. Fica assim reunido, o conjunto dos manuscritos de Bloch, incluindo uma redacção anterior à que é conhecida, até aqui inédita, assim como os diferentes planos e folhas de esboço, a partir dos quais foi elaborada a redacção definitiva.
E dizer quanto esta edição é capital parece desnecessário. Não só vamos descobrindo a obra na sua forma integral, como a vemos a dar forma a uma legitimação da ciência histórica, definindo práticas, objectivos, uma ética, um ofício.
Redescobrir-se-á também a modernidade da presente reflexão, do olhar lançado sobre a história, esta ciência em marcha, esta ciência dos homens no tempo, na qual se baseia a esperança de que as «sociedades consentirão, finalmente, organizar-se racionalmente, com a sua memória e um conhecimento de si mesmas».