Luiz Alfredo Garcia-Roza
Biografia
Luiz Alfredo Garcia-Roza nasceu em 1936 no Rio de Janeiro, cidade onde ainda hoje vive. Formado em Filosofia e em Psicologia, é professor catedrático na Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador de um programa de pós-graduação em Teoria Psicanalítica. É autor de vários livros sobre Psicanálise e Filosofia, O Silêncio da Chuva, o seu livro de estreia no domínio da ficção, conheceu um enorme sucesso no Brasil e foi já traduzido em Inglaterra e nos Estados Unidos.
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Achados e Perdidos
Depois de um jantar em que bebeu demais, um delegado da polícia aposentado deixa cair a carteira na sarjeta. Um menino de rua apodera-se dela, o que seria banal se a rua não ficasse em Copacabana e não fosse Sexta-feira à noite, o território favorito dos personagens típicos da marginalidade carioca: meninos de rua, prostitutas, polícias corruptos, pequenos chantagistas, matadores a soldo.
A cobiça despertada pela carteira e a inesperada decisão do menino de seguir o caminho tomado por ela desencadeiam acontecimentos bizarros e violentos - um estanho encadeamento de factos que inclui, naquela mesma noite, o assassínio brutal de uma prostituta.
Haverá um nexo entre essa morte e as outras que se seguirão? Eis o que preocupa Espinosa, o peculiar inspector de polícia, agora promovido a delegado e transferido para uma das delegacias de Copacabana, a dez minutos a pé do seu apartamento no bairro Peixoto.
Em Achados e Perdidos, Espinosa encontra no rude e honesto Vieira - o dono da carteira perdida - um companheiro de investigação; preocupa-se com o menino de rua, de quem nem sequer sabe o nome; enclausura-se no seu apartamento cheio de livros empilhados; desfruta do corpo da prostituta flor, que tem um fraco por delegados; e talvez se apaixone por Cristina, a pintora que expõe os seus quadros na Avenida Atlântida.
A cobiça despertada pela carteira e a inesperada decisão do menino de seguir o caminho tomado por ela desencadeiam acontecimentos bizarros e violentos - um estanho encadeamento de factos que inclui, naquela mesma noite, o assassínio brutal de uma prostituta.
Haverá um nexo entre essa morte e as outras que se seguirão? Eis o que preocupa Espinosa, o peculiar inspector de polícia, agora promovido a delegado e transferido para uma das delegacias de Copacabana, a dez minutos a pé do seu apartamento no bairro Peixoto.
Em Achados e Perdidos, Espinosa encontra no rude e honesto Vieira - o dono da carteira perdida - um companheiro de investigação; preocupa-se com o menino de rua, de quem nem sequer sabe o nome; enclausura-se no seu apartamento cheio de livros empilhados; desfruta do corpo da prostituta flor, que tem um fraco por delegados; e talvez se apaixone por Cristina, a pintora que expõe os seus quadros na Avenida Atlântida.