Luís Filipe Castro Mendes
Biografia
Nasceu em 1950 e, ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil. Em 1974, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e desenvolveu, a partir de 1975, uma longa carreira diplomática. Entre outros cargos, foi Cônsul Geral no Rio de Janeiro e depois Embaixador em Budapeste, Nova Deli, junto da UNESCO e junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. Foi Ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional da República Portuguesa.
Enquadrável numa estética pós-modernista, a sua obra revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo conduzem às realizações mais lapidares e expressivas. Publicou na Assírio & Alvim os livros A Misericórdia dos Mercados, Outro Ulisses Regressa a Casa e Poemas Reunidos, título vencedor do Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/ Câmara Municipal de Amarante 2019.
Enquadrável numa estética pós-modernista, a sua obra revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo conduzem às realizações mais lapidares e expressivas. Publicou na Assírio & Alvim os livros A Misericórdia dos Mercados, Outro Ulisses Regressa a Casa e Poemas Reunidos, título vencedor do Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/ Câmara Municipal de Amarante 2019.
Prémios
2019 - Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/Câmara Municipal de Amarante
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Tentação da Prosa
«Diplomata por profissão e por vocação, o Luís manteve sempre uma segunda vida, que o acompanhou e que ele soube bem harmonizar com a primeira: a poesia. A regular produção poética, que já vinha da juventude, foi-o seguindo nas suas andanças pelo mundo, garantindo-lhe uma espécie de pouso de recuo lúdico que, para além de dever ser profundamente enriquecedor, é visivelmente fautora da sua realização pessoal. Digo isto porque nunca pressenti que o Luís fosse um poeta cuja pena se arrastasse por angústias e pela sofrida descoberta alambicada das palavras, tiradas estas a ferros, em horas penosas, olhando a folha branca. A sensação que tenho, até porque ele o confessa, é que o nosso autor adora cultivar a escrita poética e retira dela um prazer saudavelmente egoísta - e isto é dito no bom sentido -, antes de altruisticamente a fazer partilhar. E já lá vão muitos livros!»
Francisco Seixas da Costa
Francisco Seixas da Costa