Lília Tavares
Biografia
Lília Tavares, nascida em Sines, traz consigo o marulhar das águas nas areias da costa alentejana.
Começou a escrever textos poéticos aos treze anos enquanto estudante, inserida num contexto académico em que fervilhavam ideais e de onde saíram vários intelectuais do Baixo Alentejo, como António Guerreiro e José António Falcão. Influenciada por este último, começou a divulgar a sua poesia no então Jornal de Setúbal e a colaborar nos primeiros números do Jornal dos Poetas & Trovadores.
Foi na livraria Tanto Mar, propriedade do poeta Al Berto, que comprou os primeiros livros de poesia.
Em 1979 editou em Santiago do Cacém, Fusão Crepuscular e outros poemas.
Mestrada em Psicologia Clínica no ISPA, em 1988 alcançou o 1º e o 2º prémios de Poesia da AEIspa.
Volta a publicar a solo em 2013: Parto com os Ventos (Kreamus), seguido de Evocação das Águas (Seda Publ., 2015), Sem Luar |haicais| (Temas Originais, 2015), Nomes Da Noite (Col. A Água e a Sede, #2, Modocromia, 2019) e Bailarinas de Corda (Poética Ed, 2019).
Participa em coletâneas de Poesia em Portugal, Espanha (Galiza e Extremadura), Suíça e Roménia, algumas de âmbito solidário, assim como a sua poesia é referenciada em publicações temáticas e homenagens a outros poetas.
A pedido de artistas plásticos, entra com poesia em catálogos de exposições.
Em abril de 2010 cria no Facebook, a Página Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen, de divulgação diária de Poesia, da qual é coautora com Carlos Campos. Organiza e participa em eventos poéticos.
A Timidez das Árvores é o seu 7º livro de poesia a solo, prefaciado por António Vilhena. Este título inaugura uma coleção, Mão de Semear, na promessa de uma presença regular, na Editora Modocromia.
A autora é casada e mãe de dois queridos filhos adultos.
Começou a escrever textos poéticos aos treze anos enquanto estudante, inserida num contexto académico em que fervilhavam ideais e de onde saíram vários intelectuais do Baixo Alentejo, como António Guerreiro e José António Falcão. Influenciada por este último, começou a divulgar a sua poesia no então Jornal de Setúbal e a colaborar nos primeiros números do Jornal dos Poetas & Trovadores.
Foi na livraria Tanto Mar, propriedade do poeta Al Berto, que comprou os primeiros livros de poesia.
Em 1979 editou em Santiago do Cacém, Fusão Crepuscular e outros poemas.
Mestrada em Psicologia Clínica no ISPA, em 1988 alcançou o 1º e o 2º prémios de Poesia da AEIspa.
Volta a publicar a solo em 2013: Parto com os Ventos (Kreamus), seguido de Evocação das Águas (Seda Publ., 2015), Sem Luar |haicais| (Temas Originais, 2015), Nomes Da Noite (Col. A Água e a Sede, #2, Modocromia, 2019) e Bailarinas de Corda (Poética Ed, 2019).
Participa em coletâneas de Poesia em Portugal, Espanha (Galiza e Extremadura), Suíça e Roménia, algumas de âmbito solidário, assim como a sua poesia é referenciada em publicações temáticas e homenagens a outros poetas.
A pedido de artistas plásticos, entra com poesia em catálogos de exposições.
Em abril de 2010 cria no Facebook, a Página Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen, de divulgação diária de Poesia, da qual é coautora com Carlos Campos. Organiza e participa em eventos poéticos.
A Timidez das Árvores é o seu 7º livro de poesia a solo, prefaciado por António Vilhena. Este título inaugura uma coleção, Mão de Semear, na promessa de uma presença regular, na Editora Modocromia.
A autora é casada e mãe de dois queridos filhos adultos.
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A Timidez das Árvores
«Um poema pode e deve ser um namoro de sensibilidade e de esperança, uma terapia inconfessável. Quem guarda os silêncios desde a Antiguidade Clássica são os poetas.
Há uma voz do sul neste livro esconjurado de paisagens, pássaros em revoada em busca de um poiso sob um céu aberto, uma promessa de desejos que incendeia a paisagem de pensamentos, o que arde perpetuou a insónia nas labaredas da noite onde o amor foi a metáfora dos despojos.
"Abre-se a janela no muro branco, "Quero-te porque me sobra a vida / de espanto,
de inquietude, de tudo e de nada. / Toma-me como a uma flor incompleta, despida."
Neste livro as árvores são a última morada da itinerância dos ventos. Ler as linhas do corpo é ser botânico, decifrar o que as árvores escondem e onde existimos.
Lília Tavares sabe que a ignorância das sombras esculpe a sabedoria da luz.»
(do Prefácio de António Vilhena)
Há uma voz do sul neste livro esconjurado de paisagens, pássaros em revoada em busca de um poiso sob um céu aberto, uma promessa de desejos que incendeia a paisagem de pensamentos, o que arde perpetuou a insónia nas labaredas da noite onde o amor foi a metáfora dos despojos.
"Abre-se a janela no muro branco, "Quero-te porque me sobra a vida / de espanto,
de inquietude, de tudo e de nada. / Toma-me como a uma flor incompleta, despida."
Neste livro as árvores são a última morada da itinerância dos ventos. Ler as linhas do corpo é ser botânico, decifrar o que as árvores escondem e onde existimos.
Lília Tavares sabe que a ignorância das sombras esculpe a sabedoria da luz.»
(do Prefácio de António Vilhena)