Leonard Cohen
Biografia
Leonard Cohen foi um dos cantores, compositores e poetas mais respeitados e influentes do século XX, conhecido pelas suas letras profundamente introspectivas, pela sua voz grave e pelas suas explorações temáticas de amor, espiritualidade, política e a condição humana. Nascido a 21 de setembro de 1934, em Montreal, Canadá, Cohen começou a sua carreira como poeta e romancista antes de se tornar uma figura central na música folk e popular.
Cohen iniciou a sua carreira literária na década de 1950, publicando a sua primeira coleção de poemas, Let Us Compare Mythologies, em 1956. Continuou a escrever poesia e romances ao longo da década de 1960, estabelecendo-se como uma voz importante na literatura canadiana. As suas primeiras obras, como o romance The Favourite Game (1963) e a coleção de poemas Flowers for Hitler (1964), demonstraram a sua capacidade de explorar temas complexos com uma sensibilidade poética única.
Em meados dos anos 1960, Cohen mudou-se para os Estados Unidos e começou a concentrar-se na música, inspirado pelo movimento folk da época. O seu álbum de estreia, Songs of Leonard Cohen (1967), foi um sucesso imediato e é hoje considerado um clássico. O álbum incluiu canções icónicas como "Suzanne," "Sisters of Mercy," e "So Long, Marianne." As letras poéticas e a voz melancólica de Cohen rapidamente lhe garantiram um lugar entre os grandes compositores da sua geração.
Ao longo dos anos 1970, Cohen continuou a lançar álbuns aclamados pela crítica, como Songs from a Room (1969), que incluía a poderosa "Bird on the Wire," e Songs of Love and Hate (1971), que trouxe clássicos como "Famous Blue Raincoat" e "Avalanche." A música de Cohen desta época é marcada por uma crueza emocional e uma honestidade brutal, explorando temas de perda, amor e desespero.
Cohen também explorou temas espirituais e religiosos na sua música, refletindo frequentemente sobre a sua herança judaica e as suas próprias buscas espirituais. Em 1974, lançou New Skin for the Old Ceremony, que incluiu a canção "Chelsea Hotel #2," uma reflexão sobre o seu relacionamento com Janis Joplin. Nos anos seguintes, Cohen continuou a explorar novas direções musicais, incorporando elementos de pop e rock em álbuns como Recent Songs (1979).
Na década de 1980, Cohen alcançou um novo nível de popularidade com o lançamento de Various Positions (1984), que incluiu a icónica "Hallelujah." Embora inicialmente não tenha sido um grande sucesso comercial, "Hallelujah" tornou-se uma das canções mais conhecidas de Cohen, sendo amplamente interpretada por inúmeros artistas ao longo dos anos. A canção é um exemplo da capacidade de Cohen de combinar temas espirituais e terrenos numa composição profunda e emocionalmente ressonante.
Em 1988, Cohen lançou I'm Your Man, um álbum que marcou um novo capítulo na sua carreira. Com um som mais moderno e influências de sintetizadores, o álbum incluiu canções como "First We Take Manhattan" e "Everybody Knows," que se tornaram sucessos instantâneos. I'm Your Man foi amplamente aclamado e revitalizou a carreira de Cohen, introduzindo-o a uma nova geração de fãs.
Ao longo dos anos 1990 e 2000, Cohen continuou a criar música e a explorar novos temas, incluindo o envelhecimento e a mortalidade. Após um período de retiro num mosteiro budista na Califórnia, Cohen regressou à música com Ten New Songs (2001) e Dear Heather (2004), álbuns que mostraram uma sensibilidade mais madura e reflexiva.
Em 2008, Cohen, que enfrentava dificuldades financeiras devido à má gestão dos seus fundos, voltou a fazer digressões, surpreendendo o mundo com a intensidade e a paixão das suas performances ao vivo. A sua digressão mundial foi amplamente elogiada e resultou numa série de álbuns ao vivo que capturaram a profundidade emocional e a habilidade de Cohen como intérprete.
Mesmo nos seus últimos anos, Cohen continuou a criar música poderosa. Em 2012, lançou Old Ideas, seguido por Popular Problems (2014) e You Want It Darker (2016), este último lançado pouco antes da sua morte. You Want It Darker foi recebido com aclamação da crítica e é considerado um dos seus melhores trabalhos, refletindo sobre a mortalidade e o legado.
Leonard Cohen faleceu a 7 de novembro de 2016, deixando um legado duradouro na música e na literatura. A sua capacidade de explorar as profundezas da experiência humana através da música e das palavras fez dele uma figura única e venerada. As suas canções, cheias de melancolia, espiritualidade e beleza poética, continuam a ressoar com audiências de todas as idades, garantindo que o seu impacto perdure por muitos anos.
Cohen iniciou a sua carreira literária na década de 1950, publicando a sua primeira coleção de poemas, Let Us Compare Mythologies, em 1956. Continuou a escrever poesia e romances ao longo da década de 1960, estabelecendo-se como uma voz importante na literatura canadiana. As suas primeiras obras, como o romance The Favourite Game (1963) e a coleção de poemas Flowers for Hitler (1964), demonstraram a sua capacidade de explorar temas complexos com uma sensibilidade poética única.
Em meados dos anos 1960, Cohen mudou-se para os Estados Unidos e começou a concentrar-se na música, inspirado pelo movimento folk da época. O seu álbum de estreia, Songs of Leonard Cohen (1967), foi um sucesso imediato e é hoje considerado um clássico. O álbum incluiu canções icónicas como "Suzanne," "Sisters of Mercy," e "So Long, Marianne." As letras poéticas e a voz melancólica de Cohen rapidamente lhe garantiram um lugar entre os grandes compositores da sua geração.
Ao longo dos anos 1970, Cohen continuou a lançar álbuns aclamados pela crítica, como Songs from a Room (1969), que incluía a poderosa "Bird on the Wire," e Songs of Love and Hate (1971), que trouxe clássicos como "Famous Blue Raincoat" e "Avalanche." A música de Cohen desta época é marcada por uma crueza emocional e uma honestidade brutal, explorando temas de perda, amor e desespero.
Cohen também explorou temas espirituais e religiosos na sua música, refletindo frequentemente sobre a sua herança judaica e as suas próprias buscas espirituais. Em 1974, lançou New Skin for the Old Ceremony, que incluiu a canção "Chelsea Hotel #2," uma reflexão sobre o seu relacionamento com Janis Joplin. Nos anos seguintes, Cohen continuou a explorar novas direções musicais, incorporando elementos de pop e rock em álbuns como Recent Songs (1979).
Na década de 1980, Cohen alcançou um novo nível de popularidade com o lançamento de Various Positions (1984), que incluiu a icónica "Hallelujah." Embora inicialmente não tenha sido um grande sucesso comercial, "Hallelujah" tornou-se uma das canções mais conhecidas de Cohen, sendo amplamente interpretada por inúmeros artistas ao longo dos anos. A canção é um exemplo da capacidade de Cohen de combinar temas espirituais e terrenos numa composição profunda e emocionalmente ressonante.
Em 1988, Cohen lançou I'm Your Man, um álbum que marcou um novo capítulo na sua carreira. Com um som mais moderno e influências de sintetizadores, o álbum incluiu canções como "First We Take Manhattan" e "Everybody Knows," que se tornaram sucessos instantâneos. I'm Your Man foi amplamente aclamado e revitalizou a carreira de Cohen, introduzindo-o a uma nova geração de fãs.
Ao longo dos anos 1990 e 2000, Cohen continuou a criar música e a explorar novos temas, incluindo o envelhecimento e a mortalidade. Após um período de retiro num mosteiro budista na Califórnia, Cohen regressou à música com Ten New Songs (2001) e Dear Heather (2004), álbuns que mostraram uma sensibilidade mais madura e reflexiva.
Em 2008, Cohen, que enfrentava dificuldades financeiras devido à má gestão dos seus fundos, voltou a fazer digressões, surpreendendo o mundo com a intensidade e a paixão das suas performances ao vivo. A sua digressão mundial foi amplamente elogiada e resultou numa série de álbuns ao vivo que capturaram a profundidade emocional e a habilidade de Cohen como intérprete.
Mesmo nos seus últimos anos, Cohen continuou a criar música poderosa. Em 2012, lançou Old Ideas, seguido por Popular Problems (2014) e You Want It Darker (2016), este último lançado pouco antes da sua morte. You Want It Darker foi recebido com aclamação da crítica e é considerado um dos seus melhores trabalhos, refletindo sobre a mortalidade e o legado.
Leonard Cohen faleceu a 7 de novembro de 2016, deixando um legado duradouro na música e na literatura. A sua capacidade de explorar as profundezas da experiência humana através da música e das palavras fez dele uma figura única e venerada. As suas canções, cheias de melancolia, espiritualidade e beleza poética, continuam a ressoar com audiências de todas as idades, garantindo que o seu impacto perdure por muitos anos.
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Um Balé de Leprosos
Este livro reúne um romance e contos inéditos de Leonard Cohen. O compositor canadiano de sucessos como Hallelujah, Suzanne e Famous Blue Raincoat aventurou-se pela primeira vez na escrita aos vinte e poucos anos, e é neste livro que os leitores descobrirão que a magia que animou o seu trabalho estava presente desde o início.
Escritos entre 1956 e 1961, estes textos oferecem revelações sobre a imaginação e o processo criativo de Cohen, e neles o autor explora temas que estariam presentes no seu trabalho posterior, da vergonha e indignidade ao desejo sexual em todas as suas dimensões sagradas e profanas, passando pelo amor, a família, a liberdade ou a transcendência.
Um Balé de Leprosos — nas suas palavras, um romance provavelmente melhor do que o celebrado O Jogo Preferido — analisa esses elementos, abordando relacionamentos tóxicos e os extremos que as pessoas atingem para os manter. Os quinze contos sondam os demónios interiores das suas personagens.
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