Lawrence Ferlinghetti
Biografia
Lawrence Ferlinghetti (1919-2021), patrono anarquista dos poetas norte-americanos, tornou-se pacifista depois de testemunhar a destruição de Nagasáqui – um ativismo que cultivaria toda a vida. Em 1953, fundou a Livraria City Lights, em São Francisco, palco da contracultura beat e de leituras acompanhadas de jazz e álcool noite dentro, onde Kerouac e Burroughs marcaram presença. É autor de mais de quarenta obras, nas quais se destacam Uma Coney Island da Mente (1958) e Pictures of the Gone World (1955). Quis libertar a poesia do mofo da academia, dar voz a autores necessários e afirmava: «Não me dei conta de que era poeta, dei-me conta de que tinha algo a dizer.»
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Uma Coney Island da Mente
Obra fundamental da Geração Beat e a mais célebre de Lawrence Ferlinghetti, Uma Coney Island da Mente (1958) é uma crítica sã a uma América transformada em grotesco parque de diversões, num horizonte de «pradarias sedadas, subúrbios de supermercados e catedrais protestatárias».
Nos poemas que a compõem - o conjunto que dá título ao livro, retirado de um conto de Henry Miller; Mensagens Orais, para serem lidas ao som de jazz; e uma selecção de Pictures of the Gone World (1955) -, incluem-se Estou à espera, Obbligato do Sucateiro e Cão.
Reflectindo sobre o ofício do poeta, acrobata sempre a arriscar o absurdo, este volume destila uma liberdade e irreverência que o convertem num clássico da poesia contemporânea.
Nos poemas que a compõem - o conjunto que dá título ao livro, retirado de um conto de Henry Miller; Mensagens Orais, para serem lidas ao som de jazz; e uma selecção de Pictures of the Gone World (1955) -, incluem-se Estou à espera, Obbligato do Sucateiro e Cão.
Reflectindo sobre o ofício do poeta, acrobata sempre a arriscar o absurdo, este volume destila uma liberdade e irreverência que o convertem num clássico da poesia contemporânea.