José Vilhena
Biografia
José Vilhena é considerado o pai do Humor em Portugal. Autor de diversos livros, detém um curriculo extraordinário e foi o criador da revista Gaiola Aberta qua marcou o Portugal democrático, após o 25 de Abril. O mais brilhante humorista portguês.
«Autobiografia Vilhena nasceu em 1927, teve sarampo e todas as outras doenças peculiares nas crianças a quem a providência divina não ligou grande importância. No liceu foi perseguido pelos professores que o chumbaram sempre que puderam. Na Escola de Belas Artes foi um incompreendido. Tragédias sobre tragédias vão-se acumulando como nuvens no céu da sua vida. Aos 20 anos teve uma pneumonia. Aos 21 uma loira. Aos 23 foi chamado a cumprir o serviço militar. Aos 24 conhece uma daquelas mulheres que põem o juízo em água ao mais «sabido». Aos 25 é obrigado a trabalhar numa casa que traficava vinhos. Aí adquiriu uma inclinação muito acentuada para a bebida. Aos 26 vários dramas sentimentais (a carne entra também no sentimentalismo dele) tornam-no um descrente na humanidade, principalmente na parte feminina da humanidade. Aos 27 publica o seu primeiro livro (Este mundo e outro) e é apedrejado pela crítica de alguns jornais. Aos 28 tem uma paixão dupla (fenómeno raríssimo) isto é: apaixona-se por duas mulheres simultaneamente. Aos 29 publica o seu 2.º livro (Pascoal). Aos 30 conhece uma morena. Esta última tragédia assume proporções tão catastróficas que alguns amigos admitem ser o ponto final de uma vida inteiramente dedicada às artes e à contemplação da natureza (ou melhor – de certos espécimes da natureza). - José Vilhena, 1958.»
Escritor, pintor, cartoonista e humorista, Vilhena encantou, divertiu e escandalizou gerações de portugueses ao longo de mais de 50 anos de carreira.
«Autobiografia Vilhena nasceu em 1927, teve sarampo e todas as outras doenças peculiares nas crianças a quem a providência divina não ligou grande importância. No liceu foi perseguido pelos professores que o chumbaram sempre que puderam. Na Escola de Belas Artes foi um incompreendido. Tragédias sobre tragédias vão-se acumulando como nuvens no céu da sua vida. Aos 20 anos teve uma pneumonia. Aos 21 uma loira. Aos 23 foi chamado a cumprir o serviço militar. Aos 24 conhece uma daquelas mulheres que põem o juízo em água ao mais «sabido». Aos 25 é obrigado a trabalhar numa casa que traficava vinhos. Aí adquiriu uma inclinação muito acentuada para a bebida. Aos 26 vários dramas sentimentais (a carne entra também no sentimentalismo dele) tornam-no um descrente na humanidade, principalmente na parte feminina da humanidade. Aos 27 publica o seu primeiro livro (Este mundo e outro) e é apedrejado pela crítica de alguns jornais. Aos 28 tem uma paixão dupla (fenómeno raríssimo) isto é: apaixona-se por duas mulheres simultaneamente. Aos 29 publica o seu 2.º livro (Pascoal). Aos 30 conhece uma morena. Esta última tragédia assume proporções tão catastróficas que alguns amigos admitem ser o ponto final de uma vida inteiramente dedicada às artes e à contemplação da natureza (ou melhor – de certos espécimes da natureza). - José Vilhena, 1958.»
Escritor, pintor, cartoonista e humorista, Vilhena encantou, divertiu e escandalizou gerações de portugueses ao longo de mais de 50 anos de carreira.
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Manual de Etiqueta
O mais profundo, investigado e detalhado Manual de Etiqueta jamais feito em Portugal.
Efetivamente, nenhum manual de etiqueta cobre todas as facetas e momentos da vida do ser humano como o espantoso Manual de José Vilhena, publicado originalmente em 1959 e que, sendo um clássico, é ainda totalmente actual. «Ser educado é coisa muito bonita. Infelizmente 99% das pessoas, ainda considera que cuspir na cara do semelhante, urinar na rua, passar cheques sem cobertura, dar pontapés em polícias e palmadas na parte posterior das criadas de servir, são maneiras de pessoas bem. Ora esses instintos devem ser refreados. Eis porque julgo vantajoso o aparecimento deste Manual de Etiqueta e civilidade. Todos quantos tiverem a felicidade de o possuir serão apontados como tipos educados. E, para entrar já no assunto, advirto o leitor que não é de bom tom ler um livro sem o pagar.»
De notar os muito úteis apêndices com guias de boas maneiras especialmente pensados para: polícias, guardas-nocturnos, fadistas, camponeses, funcionários públicos, funcionários da Carris, milionários, dactilógrafas/secretárias, grandes industriais e comerciantes por grosso e atacado, escritores, criadas de servir, alentejanos ricos.
Humor a rodos; uma visão única e despida de preconceitos e mordomias, como sempre foi apanágio de um autor que marcou gerações.
Efetivamente, nenhum manual de etiqueta cobre todas as facetas e momentos da vida do ser humano como o espantoso Manual de José Vilhena, publicado originalmente em 1959 e que, sendo um clássico, é ainda totalmente actual. «Ser educado é coisa muito bonita. Infelizmente 99% das pessoas, ainda considera que cuspir na cara do semelhante, urinar na rua, passar cheques sem cobertura, dar pontapés em polícias e palmadas na parte posterior das criadas de servir, são maneiras de pessoas bem. Ora esses instintos devem ser refreados. Eis porque julgo vantajoso o aparecimento deste Manual de Etiqueta e civilidade. Todos quantos tiverem a felicidade de o possuir serão apontados como tipos educados. E, para entrar já no assunto, advirto o leitor que não é de bom tom ler um livro sem o pagar.»
De notar os muito úteis apêndices com guias de boas maneiras especialmente pensados para: polícias, guardas-nocturnos, fadistas, camponeses, funcionários públicos, funcionários da Carris, milionários, dactilógrafas/secretárias, grandes industriais e comerciantes por grosso e atacado, escritores, criadas de servir, alentejanos ricos.
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