José Vaz
Biografia
Nasceu em Avintes a 11 de janeiro de 1940. É Licenciado e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É escritor de literatura para a infância, com dezenas de obras publicadas em diversas editoras, sendo nomeado para o prémio sueco Astrid Lindgren Memorial Award (ALMA) 2024 . É autor de várias peças de teatro para a infância, encenou e foi encenado por vários grupos de teatro e por muitas escolas do 1.º ciclo. Como dramaturgo, foi homenageado pela FPTA – Federação Portuguesa de Teatro Amador – no âmbito do XXI Fórum Permanente de Teatro, realizado em Avintes, em 2018. É historiador, autor e coautor de várias obras historiográficas e participante em fóruns, conferências e colóquios, no âmbito da História Local. Foi militante e dirigente local e diocesano da Juventude Operária Católica (JOC), Presidente Diocesano da Liga Operária Católica, e Presidente da Associação de Escritores de Gaia. Foi fundador e presidente da Ilha Mágica-Projeto para a Infância e Juventude e da Audientis/Abientes – Centro de Documentação e Investigação em História Local. Foi o autor da ideia e da conceção da Festa da Broa, cofundador do Fórum Avintense, fundador consignatário da Confraria da Broa de Avintes, autor da ideia do Concurso de Quadras à Broa de Avintes e autor da ideia e do documento-proposta para a criação do Dia de Avintes. Foram-lhe atribuídas: a Medalha de Mérito Municipal – Classe Ouro – pela Câmara Municipal de Gaia, e a Medalha de Honra pela Freguesia de Avintes.
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Enquanto o Sol Não Se Põe
«Se viver é um verbo enorme, longo, como pretende José Luís Peixoto, para os homens-meninos e de irrequieta condição, que, como José Vaz, têm a escrita por destino, a Vida é uma verdadeira saga a gritar a urgência do registo dos muitos trabalhos que deram sentido aos seus dias. É, pois, o imaginativo cowboy da Viela da Neta, na sua imparável militância de construtor de futuro(s), que o leitor de Enquanto o sol não se põe seguirá na sua trajectória de crescimento pelas quatro estações da vida - primavera (infância), verão (adultícia), outono (maturidade) e inverno (velhice) -, através do duplo registo do contador de (saborosas) histórias, em alternância com o (sóbrio) testemunho do cronista dos tempos. Em obediência, aliás, ao próprio subgénero da escrita-de-si por que José Vaz optou: Memórias, um espaço de escrita vocacionado, em simultâneo, para estórias de vida e para testemunho da História. Nestas Memórias, o leitor terá também (ou reencontrará…) a experiência da proximidade afectiva do narrado, bem como a incontornável sedução do estilo próprio deste mago da palavra contadeira, um estilo que assenta sobretudo no carácter coloquial, versátil e impressivo do seu discurso e na inteligência do seu humor. Tal como as suas histórias, também as palavras desta obra saem do chão da vida e sabem a raiz…»
Teresa Magalhães
Teresa Magalhães