José Reis
Biografia
José Reis é Diretor e Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o Núcleo de Estudos Ciência, Economia e Sociedade. É doutorado em Economia pela Universidade de Coimbra, onde também prestou provas de agregação na mesma área.
Os seus temas de investigação em economia compreendem três áreas principais: Economia dos Territórios, Institucionalismo, Estado e Governação e Economia Portuguesa. A perspetiva comum que atravessa estes temas procura dar relevo ao papel das instituições nas configurações económicas, políticas e sociais e nos comportamentos dos atores coletivos e, consequentemente, privilegia a perceção da diferenciação e da variedade, por oposição a uma visão que se limite a analisar a reprodução dos princípios hegemónicos presentes nas sociedades contemporâneas. Neste quadro, a análise territorial e das dinâmicas espaciais foi sempre o campo empírico e problemático que privilegiou.
Ultimamente tem dado especial atenção às políticas territoriais. Complexidade, diferenciação e variedade, estruturas institucionais, territórios e proximidade são, pois, algumas das palavras-chave.
Os trabalhos publicados estão disponíveis em livros e em revistas, destacando-se entre estas a Revista Crítica de Ciências Sociais (da qual foi membro do Conselho de Redação) e Notas Económicas – Revista da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (de que foi fundador e Diretor). Recentemente publicou Ensaios de Economia Impura (Coimbra, Almedina, 2007 e 2009) onde desenvolveu o seu programa de investigação de raiz institucionalista. No domínio das políticas públicas tem dado espacial atenção às políticas para o território.
É coordenador do Programa de Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação (CES e FEUC), encarregando-se do Seminário Governação, Instituições e Políticas Públicas.
Do seu Curriculum Vitae faz parte ter sido Secretário de Estado do Ensino Superior (1999-2001), Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (1996-1999), Presidente do Conselho Científico da FEUC (1992-1994 e 2002-2004) e candidato a Reitor da Universidade de Coimbra (2003) com o programa Um Outro Futuro para a Universidade de Coimbra.
Os seus temas de investigação em economia compreendem três áreas principais: Economia dos Territórios, Institucionalismo, Estado e Governação e Economia Portuguesa. A perspetiva comum que atravessa estes temas procura dar relevo ao papel das instituições nas configurações económicas, políticas e sociais e nos comportamentos dos atores coletivos e, consequentemente, privilegia a perceção da diferenciação e da variedade, por oposição a uma visão que se limite a analisar a reprodução dos princípios hegemónicos presentes nas sociedades contemporâneas. Neste quadro, a análise territorial e das dinâmicas espaciais foi sempre o campo empírico e problemático que privilegiou.
Ultimamente tem dado especial atenção às políticas territoriais. Complexidade, diferenciação e variedade, estruturas institucionais, territórios e proximidade são, pois, algumas das palavras-chave.
Os trabalhos publicados estão disponíveis em livros e em revistas, destacando-se entre estas a Revista Crítica de Ciências Sociais (da qual foi membro do Conselho de Redação) e Notas Económicas – Revista da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (de que foi fundador e Diretor). Recentemente publicou Ensaios de Economia Impura (Coimbra, Almedina, 2007 e 2009) onde desenvolveu o seu programa de investigação de raiz institucionalista. No domínio das políticas públicas tem dado espacial atenção às políticas para o território.
É coordenador do Programa de Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação (CES e FEUC), encarregando-se do Seminário Governação, Instituições e Políticas Públicas.
Do seu Curriculum Vitae faz parte ter sido Secretário de Estado do Ensino Superior (1999-2001), Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (1996-1999), Presidente do Conselho Científico da FEUC (1992-1994 e 2002-2004) e candidato a Reitor da Universidade de Coimbra (2003) com o programa Um Outro Futuro para a Universidade de Coimbra.
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O Regresso do Planeamento
A hipótese de que se parte neste livro é a seguinte: nos capitalismos contemporâneos alteraram-se significativamente os equilíbrios que conhecemos noutras épocas entre público e privado, entre interesse comum e interesses individuais, e produziu-se um desequilíbrio a favor de poderes de mercado e de esferas particulares desses poderes, mas isso não quer dizer que tudo assente no mercado e muito menos no poder individual de cada um que nele participe.
Pelo contrário, formaram-se novos poderes, que se tornaram dominantes, e a sociedade carece de um nível de concertação capaz de lhes contrapor o interesse comum, a sustentabilidade da vida coletiva e objetivos estratégicos de organização que estão para lá de cada esfera; nisto consiste o exercício do que deve ser designado planeamento.
Pelo contrário, formaram-se novos poderes, que se tornaram dominantes, e a sociedade carece de um nível de concertação capaz de lhes contrapor o interesse comum, a sustentabilidade da vida coletiva e objetivos estratégicos de organização que estão para lá de cada esfera; nisto consiste o exercício do que deve ser designado planeamento.