José de Guimarães
Biografia
Nascido em 1939, José de Guimarães é considerado um dos principais artistas plásticos portugueses de Arte Contemporânea, tendo uma vasta e notável obra na pintura, escultura e outras atividades criativas, o que faz com que seja dos mais galardoados artistas plásticos Portugueses. Muitas das suas obras estão expostas em diversos museus Europeus, bem como nos Estados Unidos da América, Brasil, Canadá, Israel e até no Japão.
Mais recentemente, em Portugal, José de Guimarães teve um forte envolvimento com a Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, que viu nascer o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade. A própria Imprensa Nacional-Casa da Moeda, assinalou a Capital Europeia da Cultura através da cunhagem de uma moeda comemorativa da autoria do artista plástico. Já em 1990 foi-lhe concedido pelo então Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Ingressou na Academia Militar e no curso de Engenharia na Universidade Técnica de Lisboa em 1957. Iniciou a sua formação artística no ano seguinte assistindo a aulas de pintura com Teresa Sousa e Gil Teixeira Lopes e estudando gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Entre 1961 e 1966, viajou pela Europa, conhecendo de perto a obra de antigos mestres (entre os quais Rubens) e concluiu a licenciatura de Engenharia. A sua carreira "definir-se-ia pela descoberta de regiões distantes e incomuns, de África ao Japão, do México à China. Cada uma destas culturas estimulou-o a desenvolver uma linguagem universal e a transmitir um universo imaginário que, afinal, reaviva a memória da própria História portuguesa, feita de enriquecedoras relações com países longínquos".
Mais recentemente, em Portugal, José de Guimarães teve um forte envolvimento com a Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, que viu nascer o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade. A própria Imprensa Nacional-Casa da Moeda, assinalou a Capital Europeia da Cultura através da cunhagem de uma moeda comemorativa da autoria do artista plástico. Já em 1990 foi-lhe concedido pelo então Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Ingressou na Academia Militar e no curso de Engenharia na Universidade Técnica de Lisboa em 1957. Iniciou a sua formação artística no ano seguinte assistindo a aulas de pintura com Teresa Sousa e Gil Teixeira Lopes e estudando gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Entre 1961 e 1966, viajou pela Europa, conhecendo de perto a obra de antigos mestres (entre os quais Rubens) e concluiu a licenciatura de Engenharia. A sua carreira "definir-se-ia pela descoberta de regiões distantes e incomuns, de África ao Japão, do México à China. Cada uma destas culturas estimulou-o a desenvolver uma linguagem universal e a transmitir um universo imaginário que, afinal, reaviva a memória da própria História portuguesa, feita de enriquecedoras relações com países longínquos".
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Um Museu do Outro Mundo
José de Guimarães nos 30 Anos da Fundação Oriente
e nos 10 Anos do Museu do Oriente
Nesta intervenção de grande escala, distribuída ao longo das duas galerias expositivas do piso 0 do Museu do Oriente, e sob a forma de dois espaços opostos e contrastantes, um preto, outro branco, à semelhança das duas energias Yin e Yang, a que as cores das obras de ambas as colecções imprimem ritmo e equilíbrio, artista, arquitecto e curador propõem um diálogo/reflexão em torno da ideia de Museu como espaço de alteridade, onde diferentes lugares e proveniências dialogam e ressoam entre si. [Carlos Monjardino]
José de Guimarães, no seu trabalho, procurou territórios, investigou realidades, confrontou-se com culturas, colecionou memórias, apaixonou-se por artefactos, relacionou perspectivas emocionais, numa longa viagem de vida à volta do mundo, de Oriente a Ocidente, sem esquecer a África e a América Latina. Através da sua viagem, o seu trabalho fez o mapeamento de um território íntimo, quase ritualista e místico e ao mesmo tempo universal. Por ser íntimo é universal. [Pedro Campos Costa]
Mais que uma exposição, é um projecto que problematiza, de modo latente, a apropriação dos objectos, e vai mais longe. Atribui-lhes novos significados e destaca os que são comuns, os que os une. Os objectos podem perder a polissemia do seu contexto de origem, quando chegam aos museus, mas sem dúvida ganham outros, novos, do novo contexto em que são incorporados. [Sofia Campos Lopes]
Num lugar que escrutina a expansão cultural do universo português, a exposição constitui-se como uma poderosa e incisiva reflexão sobre o museu enquanto espaço de alteridade, em permanente troca e diálogo com a estranheza e a familiaridade entre a arte e vida, o museu e o mundo. [Nuno Faria]
Nesta intervenção de grande escala, distribuída ao longo das duas galerias expositivas do piso 0 do Museu do Oriente, e sob a forma de dois espaços opostos e contrastantes, um preto, outro branco, à semelhança das duas energias Yin e Yang, a que as cores das obras de ambas as colecções imprimem ritmo e equilíbrio, artista, arquitecto e curador propõem um diálogo/reflexão em torno da ideia de Museu como espaço de alteridade, onde diferentes lugares e proveniências dialogam e ressoam entre si. [Carlos Monjardino]
José de Guimarães, no seu trabalho, procurou territórios, investigou realidades, confrontou-se com culturas, colecionou memórias, apaixonou-se por artefactos, relacionou perspectivas emocionais, numa longa viagem de vida à volta do mundo, de Oriente a Ocidente, sem esquecer a África e a América Latina. Através da sua viagem, o seu trabalho fez o mapeamento de um território íntimo, quase ritualista e místico e ao mesmo tempo universal. Por ser íntimo é universal. [Pedro Campos Costa]
Mais que uma exposição, é um projecto que problematiza, de modo latente, a apropriação dos objectos, e vai mais longe. Atribui-lhes novos significados e destaca os que são comuns, os que os une. Os objectos podem perder a polissemia do seu contexto de origem, quando chegam aos museus, mas sem dúvida ganham outros, novos, do novo contexto em que são incorporados. [Sofia Campos Lopes]
Num lugar que escrutina a expansão cultural do universo português, a exposição constitui-se como uma poderosa e incisiva reflexão sobre o museu enquanto espaço de alteridade, em permanente troca e diálogo com a estranheza e a familiaridade entre a arte e vida, o museu e o mundo. [Nuno Faria]