Jorge Listopad
Biografia
Jorge Listopad nasceu em Praga, onde se doutorou em Filosofia, e naturalizou-se português
em 1962. Escritor, publicista, conferencista, professor universitário, crítico, realizador de televisão e encenador, é autor de cerca de cinquenta livros de prosa, poesia e ensaio, escritos em
checo, francês e português e traduzidos em várias línguas. Como homem de teatro, encenou cerca de sessenta peças e óperas na Checoslováquia, França, Alemanha, Suíça e Portugal, onde recebeu dois Prémios de Imprensa e quatro Prémios da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Foi Presidente da Comissão Instaladora da Escola Superior de Teatro e Cinema, desde 1994 até à sua passagem para as atuais instalações. Premiado, em 1947, com o prémio da Academia de Artes e Ciências de Praga, pelo conjunto da sua obra, em 1952 com o 1º Prémio do Conselho Cultural de Estocolmo e, em 1954, com o 1º Prémio da Rádio Europa Livre de Poesia. Foi ainda premiado pela Academia Cristã de Roma pelo ensaio Tristão ou a Traição de um Intelectual. Agraciado com a Medalha Militar Checoslovaca da Resistência (1945), a nomeação Companheiro do Marechal Tito (1946) e a Medalha de Mérito Nacional da República Checa (2001), recebeu ainda a Medalha de Ouro do Prémio Europeu Franz Kafka (2000); Prémio Gratias Agit (Praga, 2004); Prémio Jaroslav Seifert (Praga, 2007). É doutor honoris causa pela Universidade de Brno (República Checa, 1992) e pela Universidade
Carolinum, de Praga.
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Remington
«Os contos, as prosas, quem sabe se também os sonhos em vagabundagem pelo nosso mundo e, talvez, por um outro mundo diferente, desafiam o leitor sem arrastarem a espessa ganga das obrigações e outros impostos a pagar. Remington é um livro escrito de alguém para alguém - ambos vão colher cogumelos de manhã cedo e amoras à tardinha.»
Jorge Listopad
«É evidente que Listopad não é um português, não é um latino; é essencialmente um eslavo com qualquer coisa de nebuloso, de submisso e insubmisso; qualquer coisa que combina com as noites brancas das regiões que deram tantas obras célebres ao mundo.»
Agustina Bessa-Luís
«Nos textos de Jorge Listopad (...) a velocidade das frases indicia uma cabeça que, posta calmamente no seu sítio, olha para o mundo e não grita nem elabora um discurso; apenas sorri.»
Gonçalo M. Tavares
Jorge Listopad
«É evidente que Listopad não é um português, não é um latino; é essencialmente um eslavo com qualquer coisa de nebuloso, de submisso e insubmisso; qualquer coisa que combina com as noites brancas das regiões que deram tantas obras célebres ao mundo.»
Agustina Bessa-Luís
«Nos textos de Jorge Listopad (...) a velocidade das frases indicia uma cabeça que, posta calmamente no seu sítio, olha para o mundo e não grita nem elabora um discurso; apenas sorri.»
Gonçalo M. Tavares