Jorge Silva
Biografia
Jorge Silva é um designer editorial especializado na direção de arte de publicações periódicas.
Foi diretor de Arte do Combate, jornal político trotsquista, entre 1978 e 2003.
Neste jornal iniciou uma estimulante e duradoura ligação à ilustração editorial.
Foi diretor de arte d’O Independente de 1991 até 2000.
Entre 1998 a 2001 colaborou com o Salão Lisboa, mostra de banda desenhada e ilustração, organizado pela Bedeteca de Lisboa.
Para o jornal Público, criou em 1999 os suplementos Y e Mil Folhas, dos quais fez a direção de arte nos anos de 2000 e 2001.
Entre 2002 e 2004 esteve na revista Pública.
Foi diretor de arte das revistas 20 Anos e Ícon.
Em 2000 foi convidado para a remodelação da revista LER e em 2001 criou o atelier Silva!designers para desenvolver a revista LX Metrópole, da Parque Expo.
Em 2007 aceitou o desafio de ser o Diretor de Arte do Grupo Editorial Leya. Saiu em 2010.
Tem regularmente assumido funções docentes em workshops e cursos de pós-graduação em várias escolas de Lisboa e Porto, nas áreas de direção de arte e especificamente na direção de arte de ilustração.
Leciona a disciplina de Design no Mestrado de Edição Infantil na Universidade Católica em Lisboa e a de Direção de Arte no Mestrado de Design Editorial da ESBAP.
É responsável pela Coleção de livros dedicados à história do design e dos designers portugueses, editada pela Imprensa Nacional.
Foi diretor de Arte do Combate, jornal político trotsquista, entre 1978 e 2003.
Neste jornal iniciou uma estimulante e duradoura ligação à ilustração editorial.
Foi diretor de arte d’O Independente de 1991 até 2000.
Entre 1998 a 2001 colaborou com o Salão Lisboa, mostra de banda desenhada e ilustração, organizado pela Bedeteca de Lisboa.
Para o jornal Público, criou em 1999 os suplementos Y e Mil Folhas, dos quais fez a direção de arte nos anos de 2000 e 2001.
Entre 2002 e 2004 esteve na revista Pública.
Foi diretor de arte das revistas 20 Anos e Ícon.
Em 2000 foi convidado para a remodelação da revista LER e em 2001 criou o atelier Silva!designers para desenvolver a revista LX Metrópole, da Parque Expo.
Em 2007 aceitou o desafio de ser o Diretor de Arte do Grupo Editorial Leya. Saiu em 2010.
Tem regularmente assumido funções docentes em workshops e cursos de pós-graduação em várias escolas de Lisboa e Porto, nas áreas de direção de arte e especificamente na direção de arte de ilustração.
Leciona a disciplina de Design no Mestrado de Edição Infantil na Universidade Católica em Lisboa e a de Direção de Arte no Mestrado de Design Editorial da ESBAP.
É responsável pela Coleção de livros dedicados à história do design e dos designers portugueses, editada pela Imprensa Nacional.
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Laura Costa
Laura Olinda Alves Costa (Porto, 1910-1993) será, na sua juventude, amiga e parceira de artistas emergentes e frequentará as tertúlias e ousadias vanguardistas do seu tempo, negando os academismos do _establishment_ artístico do Porto. No fecho dos anos 20 e durante a década seguinte, encontramos o melhor da sua obra ilustrada, na ficção para crianças e em manuais escolares, em contramão com o academismo pictórico e etnográfico reinante.
As suas temáticas prediletas, crianças e costumes tradicionais, e a abundância de ilustrações ligadas ao culto católico, parecem condená-la à condição de propagandista do Estado Novo. Mas a sensualidade do seu traço diverge do decorativismo estilizado dos ilustradores estimados pela _Política do Espírito_ de António Ferro e revela uma forte imagem sexualizada que o puritano Estado Novo não pode tolerar.
O registo descritivo a traço fino, sem sombra e volume, torna-se imagem de marca e gravará impressão duradoura na memória de várias gerações, sobretudo a partir da Editorial Infantil Majora, em jogos de mesa, postais para colorir, coleções de livros, e d’O Primeiro de janeiro com as primeiras páginas dedicadas ao Natal e São João. O traje tradicional português contamina toda a sua obra gráfica. A representação do mundo rural português, sempre equívoca na história das artes visuais portuguesas tem em Laura um desígnio alternativo.
Laura tece um inventário de artes e costumes, cores e matérias, que tem em vista a sua fixação, preservação e capacidade de replicação oficinal.
Laura Costa, a Bela Adormecida que não soube, ou não quis, acompanhar o frenesim das vanguardas estéticas a partir dos seus tempos de estudante, tem na história da ilustração portuguesa um percurso singular, repleto de mistérios e equívocos. Construirá um mundo gráfico só seu, uma torre de marfim onde se encerrará até ao fim dos seus dias.
As suas temáticas prediletas, crianças e costumes tradicionais, e a abundância de ilustrações ligadas ao culto católico, parecem condená-la à condição de propagandista do Estado Novo. Mas a sensualidade do seu traço diverge do decorativismo estilizado dos ilustradores estimados pela _Política do Espírito_ de António Ferro e revela uma forte imagem sexualizada que o puritano Estado Novo não pode tolerar.
O registo descritivo a traço fino, sem sombra e volume, torna-se imagem de marca e gravará impressão duradoura na memória de várias gerações, sobretudo a partir da Editorial Infantil Majora, em jogos de mesa, postais para colorir, coleções de livros, e d’O Primeiro de janeiro com as primeiras páginas dedicadas ao Natal e São João. O traje tradicional português contamina toda a sua obra gráfica. A representação do mundo rural português, sempre equívoca na história das artes visuais portuguesas tem em Laura um desígnio alternativo.
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bibliografia
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