João Alves da Cunha
Biografia
Arquiteto pela FAUL (1997) e Mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos pela mesma faculdade (2003). É Doutor em História da Arquitetura na FAUL (2014).
É conferencista e autor de diversos artigos na área da arquitetura religiosa. Tem organizado, desde 2010, encontros e exposições de arquitetura e de arquitetura religiosa. É membro da equipa de arquitetura do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e investigador do Centro de Estudos de História Religiosa e do Centro de Estudos de Religiões e Culturas, da Universidade Católica Portuguesa.
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Arte e Igreja em Portugal
Se até ao século XIX, a Arte sempre tivera um espaço privilegiado no seio da Igreja Católica, grande mecenas de artistas e programas arrojados, muitas dúvidas e receios ameaçaram, a partir das primeiras décadas de Novecentos, essa relação intemporal. Foi, contudo, em fidelidade com esse diálogo antigo e profícuo, que artistas e religiosos se juntaram, confiantes na sua renovação, combatendo preconceitos e falsas tradições. Portugal acompanho esse caminho e, em 1953, formalizava-se a criação do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR).
Alguns anos depois, em 1959, o cardeal Cerejeira escrevia no prefácio do livro do padre Manuel Mendes Atanásio intitulado Arte Moderna e Arte da Igreja: "vem em boa hora (…) visa não a polémica mas a utilidade prática, constitui um breviário dos problemas e soluções postos pelas novas igrejas, para os artistas e para o clero".
Este livro, publicado 60 anos após a publicação de Arte Moderna e Arte da Igreja e 50 anos após o ocaso do MRAR, procura homenagear aqueles intervenientes, contando com novas histórias e protagonistas de diálogos mais recentes.
Alguns anos depois, em 1959, o cardeal Cerejeira escrevia no prefácio do livro do padre Manuel Mendes Atanásio intitulado Arte Moderna e Arte da Igreja: "vem em boa hora (…) visa não a polémica mas a utilidade prática, constitui um breviário dos problemas e soluções postos pelas novas igrejas, para os artistas e para o clero".
Este livro, publicado 60 anos após a publicação de Arte Moderna e Arte da Igreja e 50 anos após o ocaso do MRAR, procura homenagear aqueles intervenientes, contando com novas histórias e protagonistas de diálogos mais recentes.