Jenny Nordberg
Biografia
Jenny Nordberg, jornalista premiada, é conhecida
pelos seus trabalhos de jornalismo de investigação.
Correspondente e colunista do jornal sueco de difusão
nacional Svenska Dagbladet, tem um longo currículo de
reportagens de investigação para, entre outros, o New
York Times, onde contribuiu para uma série que ganhou
o Pulitzer Prize for National Reporting em 2005.
Em 2010, foi-lhe atribuído o Robert. F. Kennedy Award for Excellence in Journalism por um documentário televisivo sobre as mulheres afegãs.
É membro do International Consortium of Investigative Journalists.
Vive atualmente em Nova Iorque
Em 2010, foi-lhe atribuído o Robert. F. Kennedy Award for Excellence in Journalism por um documentário televisivo sobre as mulheres afegãs.
É membro do International Consortium of Investigative Journalists.
Vive atualmente em Nova Iorque
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As Meninas Proibidas de Cabul
Nas cidades e aldeias afegãs, há raparigas que se movimentam livremente e sem medo de represálias. Num país onde a mulher não tem valor nem privilégios, há meninas que vão à escola e brincam na rua. Elas existem mas ninguém sabe quem são. Porquê? Porque estão disfarçadas de rapazes. São as suas próprias famílias a fazê-lo ao abrigo de uma tradição secreta ancestral chamada bacha posh.
Para uma família afegã, não ter filhos varões é uma tragédia. De forma a contornar este estigma, muitos vestem e apresentam ao mundo as suas filhas como se fossem rapazes. Mas este estado de graça só dura até à puberdade, altura em que são obrigadas a assumir a sua identidade feminina. Para as meninas que tiveram um vislumbre de autonomia, o choque é dilacerante.
A jornalista premiada Jenny Nordberg deparou-se com este costume e ficou fascinada. Pouco a pouco, conseguiu reunir um grupo de mulheres corajosas. Os seus testemunhos são fascinantes e dão-nos uma perspetiva totalmente nova sobre o que significa ser mulher e os sacrifícios a que obriga ainda nos dias de hoje.
Para uma família afegã, não ter filhos varões é uma tragédia. De forma a contornar este estigma, muitos vestem e apresentam ao mundo as suas filhas como se fossem rapazes. Mas este estado de graça só dura até à puberdade, altura em que são obrigadas a assumir a sua identidade feminina. Para as meninas que tiveram um vislumbre de autonomia, o choque é dilacerante.
A jornalista premiada Jenny Nordberg deparou-se com este costume e ficou fascinada. Pouco a pouco, conseguiu reunir um grupo de mulheres corajosas. Os seus testemunhos são fascinantes e dão-nos uma perspetiva totalmente nova sobre o que significa ser mulher e os sacrifícios a que obriga ainda nos dias de hoje.