Jean Serroy
Biografia
É professor da Universidade de Grenoble e autor de várias obras sobre a literatura do século XVII e sobre cinema, entre eles Entre deux siècles: 20 ans de cinema contemporain. Com Gilles Lipovetsky, publicou também A tela global: mídias culturais e cinema na era hipermoderna (Sulina).
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O Capitalismo Estético na Era da Globalização
O estilo, a beleza, a mobilização do gosto e das sensibilidades impõem-se a cada dia que passa como imperativos estratégicos das marcas: o capitalismo do hiperconsumo é um modo de produção estética. As indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema criam, de forma massificada, produtos plenos de sedução, tentando assim veicular afectos e sensibilidade, num universo estético heterogéneo que vai proliferando. E o real vai-se construindo como uma imagem com dimensão estética, que se tornou cada vez mais importante na concorrência entre as marcas globais. É isto o capitalismo artístico, que se caracteriza pelo peso crescente das experiências e sensações, por um trabalho sistemático de estilização dos bens e dos locais comerciais, pela integração generalizada da arte, do visual e do afecto na esfera do consumo. Ao criar uma paisagem económica caótica a nível mundial estilizando o universo do quotidiano, «o capitalismo é menos um ogre que devora os seus próprios filhos do que um Jano de duas faces».
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